O Campeonato do Mundo de Futebol terminou ontem da melhor maneira na África do Sul, ao consagrar como justa vencedora a melhor selecção presente nesse torneio de dimensão planetária. Sim, a Espanha triunfou com classe, suplantando -graças, em parte, ao sangue frio dos seus atletas e ao rigor do seu jogo- todos aquelas selecções que o sorteio designou como suas adversárias directas. E algumas delas não foram nada fáceis de eliminar, como se viu nos desafios que ‘la Roja’ disputou com a Alemanha e com os Países-Baixos, duas formações apontadas como prováveios conquistadoras do troféu. Repare-se que a selecção de Espanha também ganhou sem fanfarronice, sem nunca ter pretendido, por antecipação, ser a vencedora de um torneio de tal dimensão. Sem antes ter provado que era -efectivamente- a melhor do mundo ! Que esta atitude inteligente e digna possa inspirar certos compatriotas nossos -jogadores e fãs da selecção das quinas- a ser mais comedidos nos seus comentários e nas suas previsões; e a ser menos convencidos e arrogantes…
Antes da 'Copa' começar, chegou a vaticinar-se, imprudentemente, que iríamos assistir ao duelo entre estes dois gigantes. Disse-se, até, que o Mundial seria uma espécie de prova dos nove, para apurar -uma vez por todas- quem era o melhor dos dois. Afinal, nem um nem outro brilhou, apesar das declarações retumbantes do CR-7 (ou CR-9 ?) sobre a tal explosão de 'ketchup' (?!!!)...
O campeonato do Mundo sul-africano estabeleceu (uma vez por todas) que o jogo colectivo se deve sempre sobrepor aos devaneios individuais das vedetas. E isso, apesar do reconhecido talento e do brilhantismo demonstrado pelos Forlán, pelos Sneijder, pelos Villa, pelos Müller, pelos Robben, etc, etc
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