segunda-feira, 26 de julho de 2010

OS FILMES QUE EU VI (OU REVI) ESTA SEMANA :


«A LENDA DA RAPOSA VERMELHA» (dvd)

Esta película colorida de 1941 (realizada por Irving Cummings) romanceia a vida de Belle Starr, activista confederada e chefe de ‘gang’. O papéis centrais da fita são interpretados por Gene Tierney e por Randolph Scott. «A Lenda da Raposa Vermelha» é um filme marcado pelo tempo (tem quase 70 anos !), que hoje se vê como uma curiosidade ou como objecto para estudo do cinema de inícios dos anos 40. Pelo menos à minha pessoa -que até gosta deste tipo de velharias- o seu revisionamento não suscitou um entusiasmo notável… E isso, apesar da boa qualidade da cópia (adquirida em Espanha, já se vê), que foi alvo de restauro digital, para poder agora ser comercializada no muito rentável mercado videográfico.


«WALK THE LINE» (dvd.gr)

Excelente fita de James Mangold (que a realizou em 2005), baseada na vida e na carreira do cançonetista Johnny Cash, um dos grandes nomes da música ‘country’. O papel principal (o de Cash) é magnificamente bem interpretado por Joaquin Phoenix e a figura de June Carter -o grande amor da personagem biografada- é encarnada pela também extraordinária actriz Reese Witherspoon; que, por este seu admirável trabalho, ganhou o óscar atribuído à melhor intérprete feminina. Impossível ficar indiferente a esta película de qualidade, mesmo se não se tem grande apetência pelo género. O filme de Mangold recebeu -também em 2006- uma outra preciosa recompensa : o Globo de Ouro, na categoria ‘musical’.


«UM NOME NA LISTA» (dvd)

A trama resume-se a isto : na sequência do seu divórcio com Rita Hayworth, o genial cineasta Orson Welles fixa-se temporariamente em Itália, para rodar (como actor) um filme na Cinecittà. E vê-se logo ali envolvido num misterioso crime de sangue, que ele (com a ajuda do seu ‘chauffeur’, guia e guarda-costas romano) vai tentar ilucidar. Com Danny Huston (no papel do grande cineasta norte-americano), Paz Veja e Diego Luna. Nada a assinalar de extraordinário neste filme de Oliver Parker, que se vê, no entanto, sem tédio. Talvez porque o elenco tem actores de qualidade…

Sem comentários: