terça-feira, 13 de julho de 2010
OS FILMES DA MINHA VIDA (28)
«O SIGNO DAS ARMAS»
FICHA TÉCNICA
Título original : «Red Sundown»
Origem : E. U. A.
Género : western
Realização : Jack Arnold
Ano de estreia : 1956
Guião : Martin Berkeley
Fotografia (c) : William Snyder
Música : Hans J. Salter
Montagem : Edward Curtiss e K. Blumenfielf
Produção : Albert Zugsmith
Distribuição : Universal International
Duração : 81 minutos
FICHA ARTÍSTICA
Rory Calhoun ………………………………………….………. Alec Longmire
Martha Hyer …………………………… ..……………..…… Caroline Murphy
Dean Jagger ………………………………………………...... Jad Murphy
Robert Middleton ……………………………… ..……..… Rufus Henshaw
Grant Williams …………………………………………..……. Chet Swann
Lita Baron …………….…………………..……………………… Maria
James Millican ……………………………………….………… Purvis
Trevor Bardette ………………………………………….….. Sam Baldwin
Leo Gordon ………………………… ….……….……………..… Rod Zellman
David Kasday ……………………………………… ……….…. Hughie Clore
SINOPSE
Alec Longmire é um jovem aventureiro, exímio no manuseamento dos revólveres. Depois de ter prometido a Purvis (um pistoleiro profissional que, antes de morrer faz diante dele o balanço da sua inútil existência) enveredar pelo caminho da legalidade, Alec chega a Durando, uma cidadezinha perturbada por uma guerra na qual estão em jogo os interesses de um poderoso rancheiro, senhor de grandes manadas de bovinos, e a sobrevivência de alguns modestos fazendeiros, que se dedicam à agricultura.
Convidado pelo xerife Murphy a entrar na polícia local e a ajudá-lo na sua perigosa missão de manter a ordem na cidade e a garantir a paz e o sossego dos seus concidadãos, Alec aceita o desafio; talvez pelos lindos olhos de Caroline, a filha do seu novo patrão…
Sem se servir das armas que tão bem utiliza, os métodos aplicados por Alec no cumprimento das suas tarefas são, no entanto, considerados expeditivos pelos antagonistadas da tal guerra de interesses. É assim que o líder assumido dos fazendeiros acaba por passar uma noite na cadeia e o rico, orgulhoso e provocador rancheiro Rufus Henshaw recebe uma memorável e vezante sova do xerife-adjunto.
Inconformado com a intransigência dos representantes da autoridade, que recusam as suas corruptoras ofertas e resistem às ameaças que ele profere, Henshaw contrata o jovem e temido pistoleiro Chet Swann, que goza da reputação de ser um indivíduo sem escrúpulos e o mais rápido atirador conhecido.
O afrontamento entre Alec Longmire e Swann não se faz esperar. Depois de ter sido expulso de Durango pelo xerife-adjunto, que não hesitara armar-se com uma poderosa espingarda municiada com zagalotes, Swann acaba por introduzir-se, de novo, da cidade, onde tenta surpreender o seu odiado rival. Mas, prevenido por Caroline no momento crucial, Alec acaba por levar a melhor nesse letal confronto, prostrando o assassino profissional com os tiros certeiros dos seus revólveres.
Definitivamente desiludido pelo poder das armas, Alec Longmire abandona a cidade de Durango. Mas deixa a Caroline a promessa de voltar, logo que tenha algo de mais consistente a oferecer-lhe do que o poder mortífero dos seus dois Colts…
O MEU COMENTÁRIO
O «Signo das Armas» é a adaptação cinematográfica de uma novela de Lewis B. Patten –um consagrado autor de literatura western- intitulada «Back Trail».
Esta fita de Jack Arnold, com exteriores rodados em Conejo Valley, na Califórnia, é de excelente factura e veio confirmar todo o bem que já se pensava desse hábil, inteligente e sensível cineasta. Afinal, o «O Signo das Armas» nada tem a invejar àquele emblemático western de Arnold que se intitula, entre nós, «Bala Sem Destino». São, ambos, filmes de primeiríssima qualidade, dignos de figurarem em qualquer antologia do género.
Rory Calhoun tem aqui, com toda a certeza, um dos grandes papéis da sua carreira de ‘westerner’. A personagem de Alec Longmire assenta-lhe perfeitamente. O herói em questão surpreende pelo seu bom senso, como espanta –positivamente- a confissão do seu amigo Purvis (papel desempenhado por James Millican), quando faz o balanço da sua vida e lhe confessa que a existência de pistoleiro que levara fora das mais fúteis e vazias.
Boas prestações interpretativas teve, igualmente, nesta fita, a maioria dos actores secundários, destacando-se, com particular relevo, o trabalho do corpulento Robert Middleton, que aqui encarnou a figura do arrogante e ambicioso ganadeiro Rufus Henshaw.
Refiro ainda, e para terminar estas linhas, que a canção do genérico (e do fim do filme) foi composta e interpretada por Terry Gilkyson.
(M.M.S.)
Alec Longmire (Rory Calhoun) espera o inimigo...
Longmire (Calhoun) troca impressões com o xerife Murphy (Dean Jagger) diante de um indiscreto barman...
Cartaz francês desta excelente fita de Jack Arnold
Cartaz belga
Capa do meu DVD. Foi comprado no Brasil (por pessoa amiga), país onde o filme se chama «Onde Imperam as Balas»
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