quinta-feira, 22 de setembro de 2011
POR UMA PALESTINA LIVRE E INDEPENDENTE
«Nós não vamos para a ONU com a intenção de isolar ou tirar legitimidade a Israel, mas para condenar a ocupação israelita»
Palavras de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, que, amanhã, vai pedir à Organização das Nações Unidas o reconhecimento da sua terra (Cisjordânia e faixa de Gaza) como nação livre e independente
Embora 3/4 da população mundial (assinalada a verde neste mapa) aprove os anseios dos palestinianos e a sua legítima adesão à ONU com o estatuto de nação soberana, já se sabe que essa vontade ainda não será satisfeita desta vez, devido ao injusto e já anunciado veto dos Estados Unidos; que há mais de meio século apoia, sistematicamente e sem discernimento, as posições de Israel contra o interesse das populações árabes da Palestina. Causas : pressão do poderoso 'lobby' judeu dos E.U.A. e agradecimento a Israel, pelo facto desta nação militarista continuar a assegurar, no Próximo Oriente, uma política em total sintonia com os interesses estratégicos de Washington. Barak Obama -a grande decepção- é, afinal, um presidente como os outros : permeável às influências que quem manda realmente no seu país e continua a tirar os cordelinhos da sua política global, que de democrática só tem o nome. Infelizmente !
Mas que não morra a esperança do povo da Palestina, porque a justiça acaba sempre por vencer a iniquidade. Estou certo de que a independência da sua pátria se aproxima a passos largos. Queiram ou não queiram aquelas potências (decadentes) que ainda tentam contrariar a ordem natural das coisas...
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