quinta-feira, 8 de setembro de 2011

RESTOS DO IMPÉRIO...


Erigido na margem direita do rio Guaporé, nos confins da selva amazónica, o Real Forte do Príncipe da Beira foi mandado construir por ordem de el-rei D. José I em 1776; com o intuito de travar o passo aos espanhóis, que ocupavam a margem oposta do agora denominado Guajará-Mirim, que separa os territórios brasileiro e boliviano


Quando as reivindicações territoriais dos castelhanas deixaram de se manifestar, o forte (que é a maior construção de carácter militar deixada pelos portugueses no Brasil) foi abandonado. Até que, em 1930, foi visitado pelo general Rondon, que tentou sensibilizar as autoridades brasileiras para que se recuperasse. A partir desse ano, foi para lá encaminhado um destacamento do exército e funcionários aduaneiros. Hoje, o forte está sob a guarda da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, que está aquartelada nas vizinhanças do histórico forte; que também serviu, durante algum tempo, como prisão de políticos e de criminosos de direito comum


O brasão de armas do Estado da Rondónia (cuja capital é a cidade de Porto Velho) tem como elemento central a planta inconfundível do Real Forte do Príncipe da Beira, que está hoje classificado como monumento nacional e atrai alguns turistas a esta isolada região do país

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