O seu saber militar, os seus conhecimentos na arte da guerrilha, superaram os de todos os generais norte-americanos do seu tempo (fins do século XIX), inclusive a ciência demonstrada pelos mais brilhantes oficiais formados na Academia Militar de West Point. No longo e rude conflito que travou com o exército dos Estados Unidos, o apache Gerónimo -pois é dele que se trata- saiu quase sempre vencedor. O seu maior defeito foi o de ter confiado na palavra dos seus inimigos, que, em 1886, lhe prometeram mundos e fundos em troca da rendição das suas forças (uma dúzia de guerreiros esfomeados e mal armados) e da aceitação de ir viver para uma reserva. Poucos dias depois de se ter entregado, o grande resistente ameríndio foi separado dos seus amigos e familiares e desterrado para a Florida, território distante de milhares de quilómetros da sua Apacheria natal... Gerónimo faleceu no exílio em 1909 em Fort Sill, no Oklahoma, para onde, entretanto, havia sido transferido.
Gerónimo (à direita na foto) com alguns dos seus derradeiros companheiros de armas.
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