Este esbelto e fogoso 'drakkar' permitiu aos Vikings extrair-se das brumas da Escandinávia (sua terra de origem) e percorrer o mundo; levando esse povo de intrépidos navegadores e de destemidos guerreiros às longínquas terras do Atlântico norte -Islândia, Gronelândia e Vinland, a futura América- que eles descobriram e a paragens de clima mais clemente e já conhecidas como a mediterrânica Sicília, onde os escandínavos fundaram uma colónia. Também fixaram populações na Irlanda, na Inglaterra e em França. Lugares que eles haviam saqueado durante anos a fio. O rei de França Carlos, o Simples, para lhes acalmar os ímpetos casou (no ano de 911) uma das suas filhas com um certo caudilho de nome Rolão, a quem também concedeu o título de duque da Normandia. Território que os Vikings administraram bem e tornariam num dos mais prósperos rincões do reino. Um dos descendentes de Rolão -Guilherme, o Bastardo- dali partiria, no ano de 1 066, para se lançar na conquista (vitoriosa) da maior das ilhas britânicas. Uma verdadeira saga, o destino desses povos do norte da Europa...
Este é o túmulo (com estátua jacente) de Rolão, que se encontra na catedral de Rouen, capital histórica da Normandia (França).
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