Segundo estudos fiáveis, 93% dos norte-americanos come pizza pelo menos uma vez por mês. Eu confesso que, se morasse perto de um 'pizzaiolo' digno desse nome, quero dizer de um artista na arte de estender a massa, de a guarnecer e de a cozer, não me importaria nada de ultrapassar a percentagem que se atribui à população ianque. Porque acho que a pizza é uma das melhores coisas para comer (e que se lixe a dieta !) que nos vem de Itália. Que, no entanto, tem uma gastronomia riquíssima e muito mais sofisticada do que as simples e populares peças de massa, sobre as quais se pode colocar tudo e mais alguma coisa : queijos, enchidos, peixe, marisco, e 'tutti quanti'. Antes de, obviamente, as enfornar. Eu que já tive a ocasião de visitar à península itálica e a Sicília, lamento o imperdoável facto de nunca por lá ter comido pizza... O que é um paradoxo, quase tão criticável como o acto de ir a Roma e não ver o Papa. Aqui na minha região tenho uma referência : a pizza com cacholeira (e, por essa razão, denominada 'Alentejana'), elaborada num café-restaurante de Nisa; que é um verdadeiro regalo ! Para acompanhar com um vinho italiano. Há falta dele, qualquer vinho português de boa qualidade serve. Desde que seja bebido com moderação...
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