quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O DIREITO DE VIVER LIVRE E EM PAZ

Prossegue -cada dia com mais dureza e maior irresponsabilidade- o perigoso duelo verbal entre Donald Trump e o ditador norte-coreano; desafio inaudito que agita e preocupa (sobretudo) milhões de pessoas da região Ásia-Pacífico, onde uma guerra nuclear poderá matar, no primeiro dia de um eventual conflito, milhões de pessoas e contaminar, ainda mais, um planeta já doente. Raramente, depois da Segunda Guerra Mundial -essa tragédia de uma dimensão sem precedentes na História da Humanidade- se esteve tão perto de um cataclismo global. Que só poderá trazer à Terra (casa comum de todos os povos) a desgraça, a miséria. Pois ninguém pode antecipar -devido ao jogo das alianças e estratégias existentes- como se desenrolaria e terminaria um conflito criminoso dessa natureza. Meus senhores -e estou a dirigir-me a Kim Jong-un e ao actual presidente dos EUA- não há glória, nem benefícios a tirar da apocalipse, que vocês, arrogantemente (como se fossem os donos do mundo), nos preparam; e se, depois do cataclismo, os homens ainda escreverem História, será para vos apontar um dedo acusador, referindo-vos, um e outro, como os maiores malfeitores que alguma vez viveram à superfície da Terra. Meditem nestas palavras. Que não são as de um sábio, mas, simplesmente, as de um dos mais de 7 biliões de seres humanos que povoam o tal 3º calhau a partir do Sol; e que, legitimamente, reivindica o direito de nele viver LIVRE e em PAZ.

Sem comentários: