A raimha do Egipto Hatshepsut (que se designou a si própria 'faraó' e governou como tal) viveu no início do século XV a.C.. Embora menos conhecida, esta soberana da 18ª dinastia foi mais poderosa do que nunca seriam, mais tarde, Nefertiti ou Cleópatra. O seu túmulo foi achado já no século XXI e a sua múmia foi recentemente identificada graças a testes de ADN. Até há pouco tempo, era ponto assente que Hatshepsut havia morrido de doença cancerosa localizada nas gengivas; isto na sequência da extracção de um dente. Mas, pesquizadores da Universidade de Bona (Alemanha), que examinaram produtos de beleza (essências e cremes) contidos num frasco encontrado no túmulo da soberana egípcia, detectaram, para além de óleos de palma e de noz moscada, uma substância de nome 'benzopyrene', que é cancerígena em altíssimo grau. E aventam a ideia de que o mais provável é que Hatshepsut tenha sido vítima de um 'produto de beleza' mortal. Outros especialistas já contestaram esta hipótese. Esperemos o desenvolvimento desta querela de peritos, para saber quais foram, realmente, as causas da morte da primeira mulher-faraó da História do Egipto...
Múmia de Hatshepsut
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