Refere o «Jornal de Notícias» (na sua capa de hoje), que, apesar do número de detidos por fogo posto ter aumentado, apenas houve 18 pessoas condenadas, no nosso país, por esse crime hediondo. E, todas elas, a penas de prisão que não excederam os 5 anos. Segundo o mesmo jornal nortenho, «97% dos inquéritos (feitos sobre esses crimes) são arquivados». Pois é ! Nesse aspecto, a nossa polícia e a nossa justiça são excessivamente benevolentes com os autores dos actos (cometidos por iniciativa própria ou por terem sido pagos para o fazer) que, há décadas vêm destruindo o nosso património florestal, a causar danos materiais incalculáveis e de toda a ordem e a matar muita gente. Nestas condições, é evidente que Portugal se transformou no paraíso dos pirómanos. E, assim, é fácil compreender porque razão somos o país com mais área ardida (e de longe) de toda a Europa. E não será surpreendente que os desastres em cadeia, que tivemos de suportar este ano, venham a repetir-se em 2018 e nos anos seguintes. Não há fatalidades ! Há, isso sim, desleixos e incompetências (e também alguma falta de meios, admito-o) que nos conduziram a esta situação insuportável de, contrariamente aos outros países, termos -no nosso calendário- uma 'estação dos incêndios'; que, ano após ano, nos vai devorando, impiedosamente devorando...
domingo, 3 de setembro de 2017
O MONSTRO QUE NOS VAI DEVORANDO...
Refere o «Jornal de Notícias» (na sua capa de hoje), que, apesar do número de detidos por fogo posto ter aumentado, apenas houve 18 pessoas condenadas, no nosso país, por esse crime hediondo. E, todas elas, a penas de prisão que não excederam os 5 anos. Segundo o mesmo jornal nortenho, «97% dos inquéritos (feitos sobre esses crimes) são arquivados». Pois é ! Nesse aspecto, a nossa polícia e a nossa justiça são excessivamente benevolentes com os autores dos actos (cometidos por iniciativa própria ou por terem sido pagos para o fazer) que, há décadas vêm destruindo o nosso património florestal, a causar danos materiais incalculáveis e de toda a ordem e a matar muita gente. Nestas condições, é evidente que Portugal se transformou no paraíso dos pirómanos. E, assim, é fácil compreender porque razão somos o país com mais área ardida (e de longe) de toda a Europa. E não será surpreendente que os desastres em cadeia, que tivemos de suportar este ano, venham a repetir-se em 2018 e nos anos seguintes. Não há fatalidades ! Há, isso sim, desleixos e incompetências (e também alguma falta de meios, admito-o) que nos conduziram a esta situação insuportável de, contrariamente aos outros países, termos -no nosso calendário- uma 'estação dos incêndios'; que, ano após ano, nos vai devorando, impiedosamente devorando...
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