sexta-feira, 26 de março de 2010
GOODBYE FESS PARKER !...
Tomei conhecimento tardiamente (ontem, através da leitura da «Visão») da morte do actor Fess Parker. Que eu vi pela primeira vez -entusiasmadíssimo- na tela de um cinema, quando tinha uns 12 anos de idade. A fita em questão era «Davy Crockett e os Piratas» e eu ocupei, nesse memorável dia, um lugar privilegiado na primeira fila da plateia do Cinema Ginásio do Barreiro, vulgo cinema da CUF. Penso que também data desse momento o interesse que sempre votei ao cinema western, agora morto e enterrado. Fui, mais tarde, quando já era adolescente, um telespectador curioso da série na qual este saudoso actor encarnou outra figura carismática da conquista do Oeste : Daniel Boone. Depois, interessei-me por obras mais adultas (enfim, nem todas...) interpretadas por Parker, nomeadamente por filmes consagrados à mesma temática, como «Missão Secreta» (Andre de Toth, 1952), «Tempestade na Planície» (Andre de Toth, 1953), «The Bounty Hunter» (Andre de Toth, 1954), «Perseguição Infernal» (Francis D. Lyon, 1956), «A Caminho das Terras do Oregão» (William Beaudine, 1956), «O Rapaz e o Cão» (Robert Stevensom, 1958), «Uma Luz na Floresta» (Herschell Daugherty, 1958), «O Carrasco» (Michael Curtiz, 1959), «Valentão é Apelido» (Norman Z. McLeod, 1959), «Senda de Gigantes» (Melvyn Frank, 1959), além de «O Invencível Davy Crockett» (Norman Foster, 1954), que precedeu cronologicamente a primeira película de Fess Parker que eu vi. Por sorte tenho reproduções videográficas de todas as fitas acima referidas, além de mais umas 700 outras obras consagradas ao cinema western 'made in Hollywood'; o que é elucidativo da paixão que eu ainda hoje nutro por um género fílmico considerado menor pelos snobs e por outros ignorantes.
Isto dito, em modo de homenagem ao actor desaparecido no dia 18 de Março, quero afirmar também que amo praticamente todos os outros géneros cinematográficos, tendo coleccionado para cima de 7 000 cópias de filmes, tantos norte-americanos como de outras nacionalidades.
Fess Parker, que abandonara o cinema e a televisão nos finais da década de 80 para se consagrar à vitivinicultura (o actor possuía uma grande propriedade com vinhedos e lagar no vale de Santa Ynez, Califórnia), tornou-se popular graças aos seus papéis de Davy Crockett e de Daniel Boone. Em França, chamavam-lhe, curiosamente, Jess Parker, pelo facto do seu nome significar (foneticamente) nádega
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