«São Cristóvão» é o nome atribuído por certos pesquisadores à caravela-capitânia que esteve com Bartolomeu Dias (e com Pêro de Alenquer, seu piloto) na descoberta do cabo da Boa Esperança, em 1488. Esse navio de pano latino era o que, então, se fazia de melhor para navegar no Atlântico, onde o regime de ventos exigia uma embarcação capaz de os vencer, mercê de uma técnica especial : a arte da bolina. O «São Cristóvão» teria (segundo os mesmos estudiosos) as seguintes características físicas: 50 toneladas de deslocamento, uns 25 metros de comprimento, uns 7 metros de boca e 3 metros de calado. Nessa aventura, que constitui um marco importante na expansão dos Descobrimentos Portugueses, a caravela de Dias foi acompanhada por um navio similar denominado «São Pantaleão» (colocado sob as ordens de João Infante e pilotado por Álvaro Martins) e por uma embarcação, de tipo indeterminado (a que hoje poderíamos chamar de apoio logístico), cujo comando era da responsabilidade de Diogo Dias (irmão de Bartolomeu) e dirigido (na roda do leme) pelo piloto João de Santiago.
Este articuleto foi copiado do meu outro blogue, ALERNAVIOS, onde foi publicado em data de 31 de Janeiro de 2011. Aqui fica a precisão, para tirar dúvidas quanto à origem do dito texto (e de outros de minha autoria), que eu já vi incluído(s) noutros blogues da Net. Sem que os respectivos gestores tivessem tido a preocupação de referir a sua proveniência.
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