sábado, 27 de fevereiro de 2010
O TEJO EM BELVER
Se os ingleses tivesse descoberto este troço do nosso maior rio -que aqui corre entre o Alto Alentejo (à direita) e a Beira Baixa- e também cá tivessem plantado vinhas, a economia desta região talvez não fosse o que é : morosa e sem transformação à vista. -Não haverá para aí uns milionários que queiram estudar a questão e aplicar aqui umas 'massas' ? -É que esse investimento talvez fosse recompensado... E sempre davam trabalho à malta desempregada desta zona. Que é numerosa e não tem perspectivas de uma vida decente !
EL CRISTO DE LOS FAROLES
El Cristo de los Faroles
Es mi luz y mi consuelo
Y quando tengo una pena
Alzo los ojos al cielo
Y mi pena la serena...
Oficialmente chamado El Cristo de los Desagravios y Misericordia, foi realizado pelo escultor Juan Navarro León em 1794 e implantado numa pequena praça (dita dos 'Capuchinos') em Córdova. É um concorrido lugar de peregrinação do povo andaluz. E não só
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
QUE BELA PESCARIA !!!
TUDO É UMA QUESTÃO DE MIOLOS
O HUMOR DE JÔ SOARES
«A prova de que a Narureza é sábia, é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou as nossas orelhas»
À esquerda, o cangaceiro Lampião, que foi um dos mais famosos 'caixa d'óculos' da História do Brasil. O fora-da-lei está aqui representado -ao lado de Maria Bonita, sua companheira de amores e de aventuras- numa estatueta de barro...para turista comprar
DA ERVA AO QUEIJO...
O LOBO DISFARÇADO DE CORDEIRO
Nesta bonita aguarela da autoria do saudoso Paul Lengellé está representado um dos protótipos do Messerschmitt Bf.109, tal como esse avião se apresentou na pista de aviação de Dubendorf em 1937, aquando de um festival aéreo. O elegante monomotor concorria como um aparelho desportivo, vocacionado para «provas de velocidade»
Mas, pouco tempo decorrido, dezenas de aviões do mesmo tipo, fortemente armados, chegavam à Espanha integrados na tristemente célebre Legião Condor; que ajudaria Franco, o general rebelde, a ganhar a guerra civil
E, a partir de 1939, aparece em todas as frentes de combate da Segunda Guerra Mundial (Polónia, França, Grã-Bretanha), onde operou, sem rival digno do nome. Até que surgiu 'Sua Majestade' o Supermarine 'Spitfire'...
OS GIGANTES DA SERRA NEVADA CALIFORNIANA
A esposa do bloguista fotografada (pelo próprio) à entrada do Parque Nacional das Sequoias e Kings Canyon, reserva natural implantada em plena serra Nevada, Califórnia
Nesta reserva crescem -com a protecção das autoridades dos Estados Unidos- as maiores árvores do planeta : as sequóias. O exemplar da imagem (também fotografado pelo blogueiro) foi baptizado com o nome de 'General Sherman'. É a maior árvore do Mundo. Mede 84,20 m de altura; 33 m de perímetro na sua base; e tem um volume que avizinha os 1 500 m3. Nesta magnífica reserva vegetal existem outras sequóias de porte impressionante, que respondem (enfim, que responderiam, se soubessem falar) pelos nomes de 'General Grant', 'Presidente', 'Lincoln', etc.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O TRABALHO DOS VINHATEIROS
'OS MENINOS DE HUAMBO'
Com música de Rui Monteiro e letra de Paulo de Carvalho, «Os Meninos de Huambo» foi (e eu cá sei porquê...) uma das minhas canções preferidas dos anos 80 do século passado. Penso que a letra -que aqui vos deixo- fala por si e dispensa comentários :
Com fios feitos de lágrimas passadas
Os meninos de Huambo fazem alegria
Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas
E no céu descobrem estrelas de magia
Com os lábios de dizer nova poesia
Soletram as estrelas como letras
E vão juntando no céu como pedrinhas
Estrelas-letras para fazer novas palavras
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Com os sorrisos mais lindos do planalto
Fazem continhas engraçadas de somar
Somam flores com beijos e com suor
E subtraem manhã cedo por luar
Dividem a chuva miudinha pelo milho
Multiplicam o vento pelo mar
Soltam ao céu as estrelas já escritas
Constelações que brilham sempre sem parar
Os meninos à volta da fogueira
Vão aprender coisas de sonho e de verdade
Vão aprender como se ganha uma bandeira
Vão saber o que custou a liberdade
Palavras sempre novas sempre novas
Palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
Assim contentes à voltinha da fogueira
Juntam palavras deste tempo sempre novo
Porque os meninos inventaram coisas novas
E até já dizem que as estrelas são do povo
QUE VIVA MEXICO !!!
OS PRAZERES DA MESA
O bloguista (à direita na foto) nos instantes que precederam um jantar -com colegas de trabalho- realizado no restaurante de um dos hotéis mais prestigiosos do mundo : o Ritz de Paris (Praça Vendôme)
Almoçando (com uns amigos parisienses ) num anónimo restaurante de praia, em lugar indeterminado da ilha de Tenerife (Canárias)
Tomando o pequeno almoço com a esposa e com um casal amigo, na sala do restaurante do Hotel Fañabé (então novinho em folha) em Playa de las Americas (ilha de Tenerife-Canárias)
Com alguns amigos, num final de petisco no restaurante da Ribeira da Venda (Alto Alentejo)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
PEDRO E INÊS EM BD
TODA A VIDA FUI PASTOR, TODA A VIDA GUARDEI GADO...
BRASIL VIOLENTO
Não é segredo para ninguém : o Brasil vive num clima de violência sem precedente e, ao que parece, sem fim à vista. Os habitantes de cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e muitas outras mais vivem enclausurados em suas casas, limitando as saídas a zonas fortemente policiadas. O fenómeno atinge também o interior rural do país, como o demonstra o documentário «Os Trilhos do Cangaço» (produzido pelo canal Record), que eu tive, hoje, o ensejo de ver -na íntegra- na Internet. Para comentar os excessos dessa violência desbragada, que faz do colosso sul-americano um dos países mais perigosos do mundo, um artista local ofereceu-nos o delicioso 'cartoon' que se segue
Lampião (aliás Virgulino Ferreira da Silva) o mais feroz de todos os bandoleiros que infestaram os sertões do Nordeste, aparece aqui com umas asinhas de anjo e queixando-se da violência actual. Que, segundo, ele «está demais!»
domingo, 21 de fevereiro de 2010
RELÍQUIA
Nação pioneira da indústria automóvel, a França conheceu dezenas e dezenas de marcas nacionais de veículos desse tipo. Hoje restam, apenas, a Renault e o grupo Peugeot-Citroen para perpetuar a tradição francesa nesse prestigioso ramo da sua actividade industrial. O mesmo aconteceu, aliás, na Grã-Bretanha (onde praticamente também já não existem marcas locais) e noutros países da Europa. Para avivar as recordações dos franceses e despertar a admiração geral, aqui deixo a fotografia de um soberbo exemplar da marca Delaunay-Belleville, que percorreu estradas e caminhos no já longínquo ano de 1908.
CAVALA
Luzidia, de aspecto inconfundível, barata e saborosa, eis a cavala. Conhecido também por sarda, este peixe acantopterígido da família dos escômbridas é designado nos meios científicos pelo nome de 'Scomber scombrus'. Característica dos mares da Europa, a cavala (à qual não se deu, no passado, grande importância gastronómica) é actualmente muito apreciada, pelo facto da sua carne ser particularmente rica em ómega 3 (a outrora designada vitamina F), esse ácido gordo essencial, benéfico para o organismo humano.
ENGENHARIA MILITAR
«Corpo de soldados de engenharia do exército dos Estados Unidos : para abrir o caminho».
Era através de cartazes desta natureza que, durante os anos difíceis da Segunda Guerra Mundial, o exército norte-americano recrutava homens para as suas unidades de engenharia. Indispensáveis à progressão das tropas de choque em terra inimiga.
EXISTIR OU DURAR ?
sábado, 20 de fevereiro de 2010
BD (BEM DIVERTIDA)
Apesar dos meus (quase) 65 anos de idade, confesso que gosto muito de banda desenhada. 'Coisa' que, em Portugal, é tradicionalmente reservada (santa ignorância !...) aos cachopos ou aos atrasadinhos. Tenho colecções completas de clássicos como «Blacke e Mortimer», «Largo Wintch», «Tintin», «Tenente Blueberry», «XIII», «Comanche», etc, etc. Uma das que mais me divertiu foi, sem dúvida, «Les Tuniques Bleues», da autoria de Louis Salvérius/Willy Lambil (desenho) e de Raoul Cauvin (guião). A acção da dita decorre durante a Guerra de Secessão (1861-1865) e tem como heróis o sargento Chesterfield e o cabo Blutch do exército da União, dois sujeitos impagáveis.
Capa do álbum nº 7, intitulado «Les Bleus de la Marine». Nele se conta (no tom ligeiro e bem-humorado que é próprio a Raoul Cauvin) a batalha de Hampton Road, travada a 9 de Março de 1862 entre dois dos primeiros navios couraçados da História naval : o USS «Monitor» (nortista) e CSS «Virginia» (sulista).
Essa batalha -de resultado indeciso- é historicamente verídica. A fotografia acima reproduzida mostra parte da tripulação do USS «Monitor» na coberta do navio da marinha federal, depois do renhido e inédito combate.
CORUJA
RINDO COM CANTINFLAS
O actor mexicano Mario Moreno (aliás Cantinflas) foi, durante várias décadas do século passado, um dos cómicos preferidos do público português. Os cinemas que exibiam os seus filmes (em Lisboa ou na província) tinham a certeza de encher as suas salas, num tempo em que o cinzentismo do regime vigente dava ao nosso povo poucas ocasiões de rir. Cantinflas proporcionava-nos esse prazer, embora tenhamos que reconhecer, que o seu cinema nem sempre se evidenciava pela inteligência a que nos habituara Charles Chaplin, por exemplo. As suas fitas eram rábulas de essência popular, pitorescas e confusas, que agradavam a plateias sem grandes exigências culturais. Isto numa época em que metade dos Portugueses eram analfabetos...
Esta é a capa de uma cassete VHS comercializada em Portugal, contendo cópia do filme «O Varredor». Cito, de memória, outros títulos de fitas de Cantinflas que obtiveram êxito junto do público nacional : «O Bolero de Raquel», «Cantinflas, Bombeiro Atómico», «O Mata-Sete», Nem Sangue Nem Arena», «O Bom Pastor», etc.
GALL
Este chefe de guerra Sioux (pertencente à tribo dos Hunkpapas) é Gall. Foi, a par de Crazy Horse e de outros combatentes ameríndios menos conhecidos, um dos grandes vencedores de Custer e do 7º Regimento de Cavalaria dos Estados Unidos em Little Bighorn, batalha travada em 1876. Gall faleceu em 1894, com a presumível idade de 54 anos, na reserva de Standing Rock (Dacota norte/sul).
LE DROMADAIRE
Avec ses quatre dromadaires
Don Pedro d'Alfaroubeira
Courut le monde et l'admira.
Il fit ce que je voudrais faire
Si j'avais quatre dromadaires.
(Guillaume Apollinaire, in «Le Bestiaire»)
Homenagem da administração postal francesa a Guillaume Apollinaire. O poeta (de origem italiana) faleceu em 1918, depois de ter sido gravemente ferido nos campos de batalha da Grande Guerra. O 'Don Pedro de Alfaroubeira' ao qual ele se refere neste curto poema é D. Pedro, 1º duque de Coimbra, o Infante das Sete Partidas, morto no fatídico recontro de Alfarrobeira pelas hostes do seu infantil e influenciável sobrinho D. Afonso V.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
MAGNÍFICO MERINO !
DRAMA ESPANHOL
O AZEITEIRO
Na Lisboa de inícios do século XX, inúmeros vendedores ambulantes percorriam as ruas da cidade, à procura de clientes para os seus produtos. Era também o tempo dos (desaparecidos) pregões, que se gritavam para promover a mercadoria. Aqui temos, nesta imagem, um azeiteiro, tal como ele se apresentava à 'freguesia'.
OS FILMES DA MINHA VIDA (10)
«O explendor, a selvajaria e o espectáculo que você lembrará toda a vida». Era assim que, no início da década de 50, o cartaz original apresentava o filme de Mervyn LeRoy.
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«QUO VADIS»
FICHA TÉCNICA
Título original : «Quo Vadis»
Origem : E. U. A.
Género : Peplum
Realização : Mervyn LeRoy
Ano de estreia : 1951
Guião : John Lee Mahin, S. N. Behrman e Sonya Levien
Fotografia (c) : Robert Surtees
Música : Miklós Rozsa
Montagem : Ralph E. Winter
Produção : Sam Zimbalist
Distribuição : Metro Goldwyn Mayer
Duração : 171 minutos
FICHA ARTÍSTICA
Robert Taylor -------------------- Marcos Vinicius
Deborah Kerr --------------------- Lígia
Peter Ustinov --------------------- Nero
Leo Genn -------------------------- Petróneo
Finlay Currie ---------------------- Pedro
Buddy Baer ------------------------ Ursus
Patricia Laffan -------------------- Popeia
Nora Swinburne ------------------- Pompónia
Abraham Sofaer ------------------ Paulo
Marina Berti ---------------------- Eunice
SINOPSE
Marcos Vinicius, cônsul imperial, regressa vitorioso a Roma à testa da 14ª Legião, depois de uma longa e difícil campanha militar contra bretões e gauleses. Enquanto se ultimam os preparativos da sua marcha triunfal, Marcos fica hospedado em casa de uma família patrícia que vive na periferia da capital. É ali que ele sucumbe aos encantos de Lígia, a belíssima filha adoptiva dos seus anfitriões.
Ao tomar conhecimento, porém, de que Lígia não passa de uma simples refém do Império confiada à guarda da família que o recebera, Marcos vai intrigar junto da corte e obter (graças a Petróneo, seu tio e hábil adulador de Nero) que a escrava estrangeira seja confiada à sua própria guarda.
Retirada à força da companhia daqueles a quem se afeiçoara, Lígia é obrigada a assistir às pomposas festividades organizadas –no palácio imperial- em honra do seu ilustre suspirante. Mas, no termo dessas manifestações, Lígia consegue escapar a Marcos graças à ajuda activa de alguns dos seus amigos. Amigos que, como ela própria, pertencem a uma seita religiosa que segue os ensinamentos de um certo Jesus Cristo, humilde carpinteiro de Nazaré, supliciado pelos Romanos em Jerusalém há uns 30 anos atrás.
Dando-se conta do amor que sente por Lígia, o general romano decide assistir a uma reunião de cristãos, que terá lugar nas catacumbas e que será presidida por Pedro, um antigo discípulo do nazareno. Com o intuito de resgatar Lígia, se necessário for pela força, Marcos Vinícius aluga os serviços de um temível gladiador, que, não obstante gozar da fama de ser o homem mais forte do Império, acabará por morrer às mãos de Ursus, o bom gigante que protege Lígia em permanência.
Entretanto, Nero, que durante um dos seus frequentes acessos de demência incendiara Roma, manda propagar o boato de que a catástrofe se deve imputar aos cristãos. E manda prender todos os seguidores dessa estranha religião, que haviam desprezado as divindades oficiais para passarem a venerar um Deus único e omnipotente.
Lígia é, assim, encarcerada com os seus companheiros de fé. Aos quais se virá juntar Marcos, que, inesperadamente, se rebelara contra a tirania de Nero. E é assim, ao lado da sua amada, que aquele que fora um orgulhoso dignitário imperial, se prepara para enfrentar –nas arenas de Roma- uma multidão em delírio e as feras que rugem…
O MEU COMENTÁRIO
Este «Quo Vadis» de Mervyn LeRoy foi precedido por meia dúzia de outras adaptações cinematográficas do famoso romance homónimo de Henryk Sienkiewicz. A mais conhecidas dessas fitas precursoras da obra que aqui se apresenta é, certamente, aquela que George Jacoby e Gabriele d’Annunzio (o poeta) realizaram em 1924.
A rodagem desta nova versão, em formato largo e em ‘technicolor’, deveria ter sido dirigida por John Huston e contar com Gregory Peck e Elisabeth Taylor nos principais papéis. Esse projecto acabou, no entanto, por gorar-se e quando a M. G. M. decidiu, finalmente, retomá-lo foi para confiar a sua realização a Mervyn LeRoy e distribuir os papéis de Marcos e de Lígia a Robert Taylor, um dos valores seguros do momento, e a Deborah Kerr, também ela muito querida do público da época.
«Quo Vadis» -que narra o martírio dos primeiros cristãos numa Roma dominada pelo sanguinário Nero- alcançou um sucesso extraordinário no mundo inteiro. E Portugal não foi excepção. Aqui esse sucesso até foi empolado, pelo facto de se saber que os produtores da fita haviam contratado forcados portugueses para dobrar algumas das personagens do filme, que deveriam afrontar toiros bravos nas arenas de Roma. Assim, nos anos 50 (e até na década seguinte), o público português vibrava de maneira ruidosa quando Nuno da Salvação Barreto (substituindo anonimamente o atlético Buddy Baer, o Ursus da fita) subjugava uma daquelas feras, para salvar a vida à bela e inocente Lígia.
Essa cena dos cristãos remetidos às feras e o realista incêndio de Roma contam-se, aliás, entre as sequências da película que mais impressionaram as plateias do tempo, já que filmadas com um alto sentido do espectáculo. As alucinantes imagens da cidade incendiada eram (e são) de tal modo credíveis, que houve quem afirmasse que, no memorável ano 64 da nossa era, o próprio Nero não pudera, com toda a certeza, fazer melhor !
No capítulo interpretativo, ateste-se que as vedetas da fita se saíram da melhor das maneiras no desempenho dos respectivos papéis, justificando, desse modo, os miríficos ‘cachets’ que então auferiram. Taylor foi um garboso e convincente cônsul da Roma Imperial que, pouco a pouco e pelos belos olhos de uma escrava cristã, descobre a mensagem de amor e de tolerância legada por Jesus da Galileia. Quanto a Deborah Kerr, ela é, nesta película, a perfeita personificação da ternura. Uma nota alta (diremos mesmo, a mais alta) deve ser atribuída ao grande e saudoso actor Peter Ustinov, que aqui nos ofereceu um magistral trabalho de interpretação, ao dar corpo e voz à figura detestável de Nero. Soberano que, segundo a ‘vox populi’, terá destruído a capital do seu próprio império pelo fogo. Acto que, na opinião de abalizados historiadores, parece não ter o mínimo fundamento.
Cite-se, enfim e a título de curiosidade, que esta colossal produção foi rodada (em grande parte) nos renovados estúdios da Cinecittà, em Roma. «Quo Vadis» custou qualquer coisa como 7 milhões de dólares, uma soma faraminosa para o tempo. Os benefícios gerados pela exibição comercial do filme ascenderam a 25 milhões, ultrapassando, assim, os lucros proporcionados por «E Tudo o Vento Levou», que, nessa matéria, era, até então, a fita-referência da Metro Goldwyn Mayer.
(M.M.S.)
Robert Taylor e Deborah Kerr numa cena romântica de «Quo Vadis»
Peter Ustinov (Nero) teve, nesta produção da M. G. M., uma das suas melhores interpretações de sempre
Cartaz francês de «Quo Vadis»
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
PELAS ILHAS DO MAR EGEU
O bloguista com um grupo de colegas de trabalho e seus familiares a bordo do navio que os levaria (do porto do Pireu) a três ilhas do mar Egeu : Egine, Poros e Hidra.
O bloguista com a esposa à vista de Hidra, popularmente chamada a 'ilha dos gatos'; isto por causa do número relativamente elevado desses felinos que por lá vivem. Outra curiosidade : a ilha não tem automóveis e as tiradas mais longas são feitas de burro. Coisa que os turistas do norte da Europa adoram...
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