sexta-feira, 30 de setembro de 2011
MARAVILHAS DA GASTRONOMIA LUSA
Duas coisas me surpreenderam no final do concurso que determinou (graças ao critério do maior número de telefonemas) a escolha das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa :
1) a ausência de um prato de bacalhau... Porque, durante séculos, o 'fiel amigo' foi o mata-fome dos Portugueses de condição modesta, e que, hoje, tem o estatuto de prato fino, que já quase só vai à mesa dos privilegiados devido à carestia da matéria prima, cada vez mais rara
2) o esquecimento a que foi votada a cozinha do Alentejo, tão simples, tão sápida, tão boa. Não só no que concerne as sopas e as carnes, mas também no que diz respeito aos doces de tradição conventual; como o pão de rala que a imagem documenta. Mas tratou-se apenas de um concurso; porque na verdade, cada português tem na cabeça a sua própria lista das 7 Maravilhas...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
QUE É FEITO DESTAS VELHAS FITAS... ?
Peço desculpa a quem se sentir ofendido, mas sou de opinião que os canais de cinema da TV portuguesa não valem um caracol. Os filmes difundidos pelos ditos são, maioritariamente, de produção recente e, quase sempre, de mesma origem; embora o facto de procederem, essencialmente, dos 'states' não seja, de modo algum, um problema. Em França, onde vivi largos anos, havia canais especializados em filmes ditos clássicos, que difundiam películas dos anos 40, 50 e 60, com agrado dos espectadores; que, talvez, por serem mais cinéfilos do que em Portugal, se deliciavam com a programação dessas antiguidades. Termo que não significa, de todo, mediocridades
Onde param, entre mil outras, fitas como esta realizada nos anos 50 por Budd Boetticher ?
Ou esta, com Omar Shariff, inspirada por uma das obras literárias do fascinante Júlio Verne ?
Que é feito desta outra espantosa película (de Nicholas Ray) que nos transportou até ao mundo gelado dos esquimós, para convivermos com o caçador de focas Inuk (Anthony Quinn) e com a sua companheira Assiak (Yoko Tani) ?
E desta, que nos leva a afrontar (com os heróis da fita) os perigos das savanas e das selvas da África negra ?
Por onde pára este filme de aventuras, cuja acção de desenrola no México de inícios do século XX, onde o herói protagonizado por Robert Mitchum, trafica armas e arrisca a pele, umas vezes por dinheiro e outras vezes pelos lindos olhos de uma mulher bonita ?
Quem se lembra ainda desta obra de Mark Robson, com acção nos mares frígidos do Árctico, na qual Alan Ladd representa o papel de um valoroso caçador de baleias ?
Ou desta (com Louis Hayward e Janet Blair), inspirada num romance de R. L Stevenson, cuja acção decorre em Inglaterra, nos anos turbulentos da Guerra das Duas Rosas ?
Parece que os programadores de filmes para a televisão esqueceram (ou desprezam) os clássicos do cinema mundial, penalizando os saudosistas de cinema de há meio século. E privando os mais jovens telespectadores de verem outra coisa do que aquilo (muitas vezes de má qualidade) que eles até podem ver nas salas de cinema e nos DVD's que nos impingem. Assim não vale !
Onde param, entre mil outras, fitas como esta realizada nos anos 50 por Budd Boetticher ?
Ou esta, com Omar Shariff, inspirada por uma das obras literárias do fascinante Júlio Verne ?
Que é feito desta outra espantosa película (de Nicholas Ray) que nos transportou até ao mundo gelado dos esquimós, para convivermos com o caçador de focas Inuk (Anthony Quinn) e com a sua companheira Assiak (Yoko Tani) ?
E desta, que nos leva a afrontar (com os heróis da fita) os perigos das savanas e das selvas da África negra ?
Por onde pára este filme de aventuras, cuja acção de desenrola no México de inícios do século XX, onde o herói protagonizado por Robert Mitchum, trafica armas e arrisca a pele, umas vezes por dinheiro e outras vezes pelos lindos olhos de uma mulher bonita ?
Quem se lembra ainda desta obra de Mark Robson, com acção nos mares frígidos do Árctico, na qual Alan Ladd representa o papel de um valoroso caçador de baleias ?
Ou desta (com Louis Hayward e Janet Blair), inspirada num romance de R. L Stevenson, cuja acção decorre em Inglaterra, nos anos turbulentos da Guerra das Duas Rosas ?
Parece que os programadores de filmes para a televisão esqueceram (ou desprezam) os clássicos do cinema mundial, penalizando os saudosistas de cinema de há meio século. E privando os mais jovens telespectadores de verem outra coisa do que aquilo (muitas vezes de má qualidade) que eles até podem ver nas salas de cinema e nos DVD's que nos impingem. Assim não vale !
CAVALARIA DE OLIVENÇA
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
OS FILMES DA MINHA VIDA (74)
«A ÁGUIA VOA AO SOL»
FICHA TÉCNICA
Título original : «The Wings of Eagles»
Origem : E. U. A.
Género : Drama/Biográfico
Realização : John Ford
Ano de estreia : 1957
Guião : Frank Fenton e William W. Haines
Fotografia (c) : Paul Vogel
Música : Jeff Alexander
Montagem : Gene Ruggiero
Produção : Charles Schnee
Distribuição : Metro Goldwyn-Mayer
Duração : 110 minutos
FICHA ARTÍSTICA
John Wayne …………………………………………………. Frank ‘Spig’ Wead
Maureen O’Hara ………………………………………….. Min Wead
Dan Dailey …………………………………………………….. ‘Jughead’ Carson
Ward Bond ……………………………………………………. John Dodge
Ken Curtis ……………………………………………………… John Dale Price
Edmund Lowe ………………………………………………… almirante Moffett
Kenneth Tobey ……………………………………………… capitão Herbert A. Hazard
James Todd ………………………………………………….. Jack Travis
Barny Kelley ………………………………………………….. capitão Jock Clark
Henry O’Neal ………………………………………………… capitão Spear
SINOPSE
Poucos anos depois de ter terminado a 1ª Guerra Mundial, Frank Wead alista-se na ‘US Navy’ e torna-se num dos exuberantes cadetes da sua escola de pilotos-aviadores. Perante a rivalidade tradicional com os colegas do Exército, Wead não hesita em envolver-se, com os seus companheiros de curso, em fenomenais e virulentas brigas. Só se acalmando, quando está em jogo a sua paixão de voar.
O jovem piloto, que é, rapidamente, reconhecido como um dos áses da aviação naval norte-americana, participa na disputa de vários troféus internacionais de aviação e em muitos outros eventos ligados ao mundo da aeronáutica.
Frank Wead casa-se, ainda jovem, com a bela Min, que ele acaba por negligenciar por causa dos aviões; até que um terrível acidente o condena à cama do hospital militar por um longo período. Traumatizado pela sua incapacidade física, Frank provoca uma ruptura sentimental e o casal separa-se. Impossibilitado de fazer outra coisa, o oficial de marinha começa a escrever roteiros para o cinema, acabando por tornar-se uma celebridade em Hollywood. Essa sua nova condição de escritor de sucesso, acaba por provocar uma aproximação com Min e por facilitar a reconciliação. Mas esse novo período de felicidade do casal tem vida efémera, pelo facto de, entretanto, ter estalado a 2ª Guerra Mundial e de Wead se ter oferecido voluntariamente para defender o seu país. Depois de ter servido algum tempo a bordo de um porta-aviões, Frank ‘Spig’ Wead é vítima de uma crise cardíaca, que o força, de novo, à imobilidade. Esse estado (que provoca a sua desmobilização da armada) tem, porém, a vantagem de o aproximar, desta vez definitivamente, da sua esposa e das suas duas filhas…
O MEU COMENTÁRIO
Baseado no livro autobiográfico de Frank Wead (e com algumas fantasias pelo meio), «A Águia Voa ao Sol» é um filme tipicamente fordiano não só pelo tom, mas também pelo elenco, que reúne meia dúzia de actores da ‘entourage’ do cineasta, tais como o par Wayne/O’Hara, Ward Bond, Ken Curtis, etc.
Frank ‘Spig’ Wead –a figura aqui retratada- foi , efectivamente e como refere esta película, guionista de filmes de guerra, geralmente conotados com a aviação. Devem-se lhe, por exemplo e entre outros, os roteiros de «Dirigible» (realizado em 1931 por Frank Capra), «Air Mail» (Ford, 1932) e «Ceiling Zero» (Howard Hawks, 1936). Esta actividade foi-lhe praticamente imposta pelo seu saber na matéria, mas, sobretudo por causa de um inesperado desastre, que o condenou à inactividade enquanto piloto militar.
«A Águia Voa ao Sol» é um bom filme, que eu lamento não ter ainda interessado (aqui na Europa) os editores de DVD’s. Isto, quando se vendem por aí (digo e repito) cópias de fitinhas sem o mínimo interesse cinematográfico. Lamentável !
Para dar ao seu trabalho uma maior credibilidade, John Ford (que foi amigo de Wead) não hesitou em inserir, nesta sua película, sobretudo nas sequências consagradas à chamada Guerra do Pacífico, imagens de arquivo provenientes, muitas delas, das cinemetralhadoras de aviões de combate. A colaboração da ‘US Navy’, que abriu as portas de algumas das suas bases e o acesso dos seus navios ao cineasta, também facilitou, e muito, o trabalho feito pelo mais famoso zarolho da História do Cinema; que chegou (como é do conhecimento geral) a embarcar nas unidades da armada dos E.U.A. e a afrontar os perigos da guerra contra os Japoneses…
(M.M.S.)
Cartaz francês
Cartaz espanhol
Cartaz alemão
Esta é uma das cenas hilariantes deste filme... que até é um drama
Cartaz norte-americano
Capa da cassete VHS com cópia do filme editada na Grã-Bretanha
Cartaz dinamarquês
Frank Wead (John Wayne) e a sua esposa Min (Maureen O'Hara) numa cena de intimidade doméstica
Cartaz argentino
Cartaz belga
Outro cartaz promocional norte-americano
OURO ! OURO !
A crise financeira fez disparar os preços do ouro, da prata e de outros metais preciosos; que nunca estiveram tão altos. Vítimas do desemprego e de outras calamidades que afligem a nossa sociedade, os Portugueses estão (segundo notícias dos jornais) a precipitar-se para as lojas dos especialistas na compra do ouro usado, que começaram a proliferar por todas as cidades e vilas deste país economicamente doente. Isto, para vender jóias da família, às quais até, muitos deles, estavam ligados por laços de afecto. Mas a vida é assim, vendem-se os anéis para ficarem os dedos. Outra indústria que tem prosperado graças, simultaneamente, à crise vigente e à alta de preços de metais preciosos é a dos assaltos a lojas de ourives e assimilados. Geralmente, os bandoleiros actuam subita e violentamente, deixando atrás de si um rasto de destruição e de sangue. Por vezes com mortos. E as autoridades (também elas vítimas da crise...) continuam a perder terreno, face à multiplicação dos ataques à mão armada e à ousadia inaudita dos ladrões. As pessoas honestas desta terra, naturalmente amedrontadas com a situação alarmante deste novo e perigoso Faroeste, perguntam com alguma legitimidade : até quando ?
«GENTE DO MAR»
RICA IDEIA
Os semanários «Visão» e «Expresso» tiveram a rica ideia de juntar, aos seus próximos números, os DVD's com cópias de seis películas da filmografia recente do actor-realizador Clint Eastwood. Estas fitas (de compra facultativa), são : «Gran Torino» (já à venda), «As Pontes de Madison County», «Invictus», «Mystic River», «Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos» e «Imperdoável». Apesar de já as ter todas na minha DVDteca, vou comprar três destas películas; isto para poder substituir aquelas cópias que foram gravadas na televisão e que, por essa razão, não têm a mesma qualidade daquelas agora oferecidas pelos supracitados títulos da nossa imprensa semanal. Repito. Que rica ideia. Espero que, num futuro próximo, outras grandes figuras do cinema mundial possam ser contempladas com idênticas iniciativas. Para regalo dos cinéfilos portugueses !
terça-feira, 27 de setembro de 2011
PERDIZES
As perdizes sempre foram, em Portugal (e não só), peças cinegéticas muito apreciadas pelos espingardeiros... e por aqueles que, depois de cozinhadas, têm a sorte de saborear a sua carne fina, delicada. Quando eu era cachopo e o meu avô materno caçava, a minha avó preparava-as com um acompanhamento de couves da horta e de tiras de toucinho; e levava-as ao lume (da lareira) num recipiente de barro. Onde as aves e a respectiva guarnição vegetal (e toucinhal) coziam durante horas a fio. O resultado era, do ponto de vista gustativo, insuperável. Devido à caça intensa e descontrolada, as perdizes quase desapareceram dos nossos campos, mas, na minha região, elas ainda se vêem com alguma frequência. Aqui há duas semanas topei com um bando de oito lindos exemplares atravessando o caminho rural por onde circulava de automóvel e, há poucos dias (curiosamente no mesmo sítio), deparei-me com um bela perdiz morta. Certamente por um veículo motorizado, que se tornou o grande predador das espécies animais das nossas zonas rurais
Esta receita da gastronomia transmontana -perdiz com castanhas- também não deve de ser nada de desdenhar. Não acham ?
CHAMINÉ ALGARVIA
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O COURAÇADO HMS «NELSON»
Bandeira da 'Royal Navy'
O couraçado «Nelson» começou a ser construído (nos estaleiros Armstrong Whitworth, de Newcastle-upon-Tyne) em finais de 1922. Mas só foi declarado operacional no dia 10 de Setembro de 1930. Deu o seu nome a uma classe de navios, que compreendeu uma outra unidade : o HMS «Rodney», que, curiosamente (já que a sua construção começou no mesmo dia), o precedeu -de três anos- no serviço activo. O «Nelson», assim chamado em honra do herói de Trafalgar, deslocava 38 000 toneladas e media 220 m de comprimento por 32 m de boca. O seu poderoso sistema de propulsão permitia-lhe navegar à velocidade máxima de 23,5 nós. O seu armamento era impressionante, já que a artilharia principal de bordo compreendia 9 canhões de 406 mm, 12 outros de 152 mm e mais 6 de 120 mm. Além destas peças de grosso calibre, o navio contava com 69 canhões AA, de 40 e 20 mm. O «Nelson» participou em várias batalhas navais da Segunda Guerra Mundial, tanto nas águas do Atlântico norte, como nas do mar Mediterrâneo. Esteve implicado, nomeadamente, nos combates da operação Torch (norte de África) e do desembarque da Normandia, sendo torpedeado por duas vezes. Foi a bordo do HMS «Nelson» que Eisenhower e Badoglio assinaram (a 29 de Setembro de 1943) a rendição da Itália
Reparos triplos da artilharia principal de bordo : 9 impressionantes peças de 406 mm. Atente-se no tamanho das ditas e comparem-se com os marinheiros presentes na foto
Curiosamente, a artilharia pesada do «Nelson» (e do «Rodney») estava concentrada à proa, como se pode facilmente observar nesta ilustração. Os dois navios -que sobreviveram ao último conflito generalizado- foram desactivados em meados de 1946 e vendidos, nesse mesmo ano, para a sucata
domingo, 25 de setembro de 2011
FILMOGRAFIA WESTERN DE VIRGINIA MAYO
Virginia Mayo (1920-2005) foi uma das mais belas actrizes da Hollywood das décadas de 40 e 50 do século passado. A sua formosura era tão evidente, que Mohammed V, sultão de Marrocos e avô do actual soberano dos nossos vizinhos do sul, disse o seguinte, durante uma visita que fez à Meca do Cinema : «Virginia Mayo é a prova carnal da existência de Deus». Nem mais, nem menos... Esta estrela do firmamento cinematográfico era natural de Saint Louis (Missouri) e começou a trabalhar para os estúdios californianos em 1943, estreando-se na película «The Adventures of Jack London». A sua filmografia compreende dezenas de fitas de todos os géneros e, como não podia deixar de acontecer, inclui também alguns westerns, um género muito popular nas décadas mais intensas da sua carreira. Sem grande margem de erro, detectámos na lista dos seus filmes 12 obras cuja acção decorre nos vastos espaços do Oeste americano. São elas : «Golpe de Misericórdia», «A Caminho da Forca», «Destinos Opostos», «Terra Maldita», «Terra Sangrenta», «Homens sem Medo», «Nascimento de um Império», «O Desconhecido», «Vencer ou Morrer», «Luta sem Tréguas», «Young Fury» e «Fort Utah». São essas fitas de Virginia Mayo -algumas delas muito boas e outras nem tanto- que vamos evocar (sucintamente) neste 'post' consagrado à divinal estrela de Hollywood. Que, além da sua incontestável beleza, também tinha talento...
01- «GOLPE DE MISERICÓRDIA» («Colorado Territory», Raoul Walsh, 1949) : 'remake' de um outro grande sucesso de Walsh : «High Sierra», de 1941. Virginia Mayo representa aqui o papel de Colorado Carson, uma moça que se apaixona por um perigoso fora-da-lei (Joel McCrea) e que o acompanha na sua caminhada para a morte trágica que o espera...
02- «A CAMINHO DA FORCA» («Along the Great Divide», Raoul Walsh, 1951) : Virginia encarna, nesta outra fita de Raoul Walsh, a figura de Ann Keith, a filha de um hommem acusado de um crime que não cometeu. A moça vai bater-se contra a intransigência de um xerife (Kirk Douglas), pelo qual acaba por embeiçar-se...
03- «DESTINOS OPOSTOS» («The Iron Mistress», Gordon Gouglas, 1952) : Virginia Mayo é aqui a aristocrática Joséphine de Borney, mulher de rara beleza, que é alvo de disputas amorosas por parte de muitos homens, entre os quais figura o famoso Jim Bowie (Alan Ladd)...
04- «TERRA MALDITA» («Devil's Canyon», Alfred L. Werker, 1953) : Filme menor da carreira da nossa homenajeada, onde ela representa o papel de Abby Nixon, uma mulher que vai facilitar a evasão de um perigoso bandoleiro (Stephen McNally) de uma penitenciária do Arizona...
05- «TERRA SANGRENTA» («Great Day in the Morning», Jacques Tourneur, 1956) : Ann Merry Alaine é o nome adoptado -nesta fita de Tourneur- por Virginia Mayo. Trata-se de uma história de rivalidade entre sulistas e nortistas na véspera da eclosão da guerra civil. Robert Stack é a vedeta masculina do filme...
06- «HOMENS SEM MEDO» («The Proud Ones», Robert D. Webb, 1956) : agradável western, que coloca frente a frente o xerife de uma cidadezinha do Kansas (Robert Ryan) e o filho (Jeffrey Hunter) de um homem morto, outrora, pelo agente da autoridade. À bela Virginia foi atribuído aqui o papel (secundário) de Sally...
07- «NASCIMENTO DE UM IMPÉRIO» («The Big Land», Gordon Douglas, 1957) : a nossa 'star' encarna aqui o papel de Helen Jagger, uma mulher envolvida numa aventura em que alguns ousados pioneiros, conduzidos por um antigo combatente da Confederação sulista (Alan Ladd), vão opor-se à ganância reaccionária de poderosos barões do gado...
08- «O DESCONHECIDO» («The Tall Stranger», Thomas Carr, 1957) : fita que narra o caso de um homem ferido (Joel McCrea) que é recolhido por uma caravana, que se encaminha, inexoravelmente, para as terras de um seu irmão; que é também o seu maior e mais perigoso inimigo. Virginia interpreta, nesta película, o papel de Ellen...
09- «VENCER OU MORRER» («Fort Dobbs», Gordon Douglas, 1958) : excelente fita de Gordon Douglas, onde Virginia Mayo encarna a personagem da senhora Gray, uma mulher constrangida a aceitar a protecção -em território índio- do presumível assassino (Clint Walker) de seu marido...
10- «LUTA SEM TRÉGUAS» («Westbound», Budd Boetticher, 1959) : em plena guerra de Secessão, um capitão do exército nortista (Randolph Scott) é desmobilizado para poder cumprir uma missão secreta; que consiste em organizar o transporte de ouro californiano para as reservas da União. Virginia é Norma Puttman...
11- «???????» («Young Fury», Christian Nyby, 1965) : embora tenha visto esta fita, desconheço o título que recebeu em Portugal; isto, se alguma fez ela foi estreada comercialmente no nosso país. É um filme menor na carreira de Mayo, que aborda o tema do conflito de gerações. A actriz (que encarna a figura de Sara) contracena aqui com Rory Calhoun...
12- «???????» («Fort Utah», Lesley Selander, 1967) : outra fita que, provavelmente, não foi estreada nas salas portuguesas. Daí a minha ignorância do título que, porventura, lhe terá sido dado no nosso país. De qualquer modo, trata-se de um medíocre western de carácter militar, com John Ireland e Virginia Mayo (que aqui se denomina Linda Lee) nos principais pepéis...
Virginia Mayo e Walter Brennan contracenaram na fita «A Caminho da Forca», realizada por Raoul Walsh em 1951. Atenção, este western é a preto e branco, contrariamente ao que esta foto deixa transparecer
«Virginia Mayo é a prova carnal da existência de Deus» (dixit Mohammed V, avô do actual rei do Marrocos)
BASTA !!!
A imprensa portuguesa (e até a internacional) refere -como notícia da semana- o escândalo da dilapidação de dinheiros públicos protagonizado por Alberto João I, o soba da ilha da Madeira. Então, senhores deputados da República e regionais : não há maneira de votar uma lei para limitar o tempo de mandato dos nossos políticos a 10/12 anos no máximo ? -É que o poder absoluto e duradouro (para lá do que é normal e sensato) acaba sempre por dar maus resultados, como agora se vê.
E o papagaio palrador ? -Ainda não se apercebeu do seu papel ridículo e nefasto, mesmo se é apoiado nas urnas (e nós sabemos porquê...) pela maioria dos eleitores do arquipélago ? -Bolas, que é demais, estamos todos fartos dessa figura ridícula, desbocada e incoerente, que, um dia, reclama em altos berros a independência da Madeira, e que, logo no dia seguinte, aparece diante das câmaras de televisão a manifestar o seu indefectível portuguesismo. Basta ! -Já chega de palhaçadas !
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