terça-feira, 12 de agosto de 2014
NOTAS SOLTAS
Como se sabe, Portugal enfrenta um verdadeiro problema de natalidade. Que, quer se queira ou não, tem muito a ver com as condições de vida proporcionadas à população em geral e à falta de perspectivas quanto ao futuro próximo oferecidas aos jovens deste país. Que continuam a partir em massa para o estrangeiro, agravando assim a situação. Segundo informações -provenientes do Instituto Nacional de Estatística e publicadas nos jornais de hoje- mais de meio milhão de jovens deixou o país nestes últimos 10 anos. E dão-nos conta (essas informações) que, dos que ficaram por cá, 1/4 está em risco iminente de pobreza; apesar de -como também refere a nota do I.N.E.- esses jovens serem cada vez mais qualificados. Alguém tem culpa desta situação, que (segundo certos peritos) pode por em risco a viabilidade do próprio país... Alguém terá, um dia, de prestar contas à nação portuguesa pelas políticas desastrosas que nos conduziram a este impasse. Na realidade, toda a gente está farta da legião de incompetentes e de chupistas que desgovernou o país nestes 40 anos de 'democracia'. Ponho a palavra democracia entre comas, porque a dita é, no conceito dos oportunistas domésticos, coisa que se diz, mas que, sobretudo, não se pratica. Fora com eles ! ///////////// A escandaleira do BES continua a agravar-se. A tal ponto, que, hoje, ninguém é capaz de avaliar a profundidade do buraco causado pelo golpe da família Espírito Santo. Que, neste 'negócio' se comportou como uma autêntica máfia, pilhando o dinheiro que os seus clientes (particulares e empresários) lhe confiaram. Depois da divisão da instituição num 'banco bom' e num 'banco mau', nada ficou seguro (nem mesmo os milhões do Estado) e alguns peritos já vão dizendo que todo o edifício pode ruir amanhã... O que eu pergunto (eu que não tenho no BES 1 tostão partido pelo meio) é o seguinte : e ninguém vai parar com os costados à cadeia por uma vigarice desta dimensão ? -Se assim é, que credibilidade poderão ter futuramente estas instituições, que são despudoradamente assaltadas do interior, pelos próprios administradores ? -Eu não tenho dinheiro (nada), nem ouro, nem outras riquezas; mas se as tivesse, preferia abrir um buraco no meu quintal e enterrar nele um velho tacho com os valores que possuísse. Porque sempre era mais seguro do que confiá-lo aos ladrões de colarinho branco do costume. ///////////// Ainda sou do tempo em que o futebol não estava contaminado pelo dinheiro e que os dirigentes dos clubes e os futebolistas agiam e jogavam por amor à camisola e pouco mais. Hoje, as agremiações desportivas são meras empresas comerciais, que vivem da compra e venda de jogadores e nada mais. Há dirigentes de clubes que não se importam de comprometer a época desportiva do seu emblema, a troco de uns milhões proporcionados pela transação de atletas. Que, eles próprios, como verdadeiros mercenários que são, não têm a mínima estima e consideração pelos clubes e pelas claques, que os recebem no seu seio como autênticos príncipes. Estou farto deste esquema, agora generalizado, que desvirtua aquele a que alguns ainda chamam o desporto-rei. Ora façam o favor de ir -todos- à fava e de não me virem para cá chatear com campanhas de angariação de sócios ! Futebol, para mim, agora só mesmo nos canais abertos da TV. E nem sempre... Porque não tenho massa (nem pachorra) para sustentar malandros.
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