segunda-feira, 27 de junho de 2016

A LENDA DE SÃO MARTINHO


Este sugestivo painel de azulejos (tipicamente português) evoca a lenda de São Martinho. Nele vemos o fero guerreiro imperial que, numa passagem pelos Alpes, se deixou compadecer pela nudez de um mendigo tiritando de frio. E que tomou de sua espada, para retalhar o seu próprio manto e partilhá-lo com o indigente. Diz ainda a lenda que, satisfeito com a boa acção do futuro santo, Deus interrompeu milagrosamente o frio que reinava naquelas inóspitas montanhas, envolvendo-as  num sol radioso e temperatura amena.  Daí chamar-se Verão de São Martinho àqueles cálidos e reconfortantes dias, que precedem o duro Inverno. Martinho de Tours (cidade da qual ele foi bispo) nasceu numa região da actual Hungria por volta do ano 316. Martinho era filho de um dignitário do Império Romano e foi militar do dito. Até que se converteu ao cristianismo e optou por seguiu a vida religiosa. Ajudou, no século IV da nossa era, a converter a Gália e outras regiões ocidentais do Império, sendo -por essa sua notável acção missionária- santificado pela Igreja Católica. A sua morte ocorreu em 397.

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