Recordo aqui Renée Saint-Cyr, que foi -entre as décadas de 30 e de 70, do século passado- uma das mais apreciadas actrizes francesas; tanto de teatro como de cinema. Infelizmente quase esquecida, esta comediante era mãe do realizador Georges Lautner, que lhe confiou papéis em vários dos seus filmes : «Le Monocle Rit Jaune» (1964), («Fleur d'Oseille» (1967), «Quelques Messieurs Trop Tranquilles» (1972), «Pas de Problèmes» (1975) e «Ils Sont Fous Ces Sorciers (1977). A carreira cinematográfica de Renée Saint-Cyr começou em 1932, ano em que rodou «As Duas Órfãs» sob a direcção de Maurice Tourneur. Mas Renée trabalhou com outros brilhantes realizadores, de entre os quais destaco René Clair, Grémillon, Sacha Guitry, Christian-Jaque, Vittorio de Sica, Daquin, Cayatte, etc, etc. Esta excelente actriz -cujo nome verdadeiro era Marie-Louise Eugénie Vittore- faleceu no dia 11 de Julho de 1904, com a venerável idade de 99 anos
Cartaz de «As Duas Órfãs», filme inspirado na obra literária homónima de Hector Malot. Foi nesta película que Renée Saint-Cyr se estreou no cinema em 1932
Cartaz de «Marie-Martine», fita realizada em 1942 por Albert Valentin e um dos grandes sucessos de Renée; que aqui contracena com Jules Berry e Bernard Blier
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