terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
O «ÉVORA» NOS TEMPOS DA SUA GLÓRIA
O «Évora» foi o primeiro dos chamados barcos do Barreiro a utilizar motores diesel; uma energia limpa, se comparada ao carvão que alimentava as caldeiras dos vapores «Alentejo» e «Trás-os-Montes», da frota da C.P.. Nos anos 40 e 50 do século passado, este navio de origem alemã, era também o mais elegante e o mais rápido a executar a travessia entre a então designada 'Vila Operária' e o Terreiro do Paço. Embarquei nele muitas dezenas de vezes e desde a minha prima infância. Numa época em que o estuário do Tejo ainda se encontrava pejado de fragatas, de varinos e de outros típicos barcos à vela. Num tempo em que o grande espectáculo dos passageiros dos vapores e cacilheiros era proporcionado pela presença -no mar da Palha- dos porta-aviões da armada dos E.U.A. e da 'Royal Navy', que, amiúde, visitavam Lisboa, fundeando em frente da nossa bela capital
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