sábado, 28 de maio de 2011

ENGLISH ELECTRIC F.1 'LIGHTNING'


Foi o mais poderoso caça da Real Força Aérea britânica do pós-guerra, até à chegada do 'Tornado', o aparelho de concepção anglo-germano-italiana que o substituiu nos esquadrões da R.A.F.. O 'Lightning' foi construído a 338 exemplares pela casa English Electric Aviation Ltd. Estava equipado com 2 turborreactores Rolls-Royce 'Avon 210' de 6 545 kg de impulso cada um. O F.1 podia atingir um tecto operacional máximo de 18 920 metros, e atingir uma velocidade de 2 414 km/h à altitude de 11 000 metros. Tinha uma autonomia de 1 440 km e estava armado com 2 canhões de 30 mm e com dois mísseis ar-ar. Curiosamente e contrariamente aos outros birreactores, os motores do 'Lightning' sobrepunham-se, em vez de funcionarem lado a lado. Outra novidade era (tal como se vê na imagem) a localização dos reservatórios suplementares de carburante, que se fixavam na parte superior das asas e não sob estas

LONJURAS : SAINT PIERRE ET MIQUELON


Saint Pierre et Miquelon (ou São Pedro e Miquelão) tem, actualmente, o estatuto de Colectividade Ultramarina de França. O arquipélago, constituído por três ilhas principais, tem por capital a cidadezinha de Saint Pierre, situada na ilha do mesmo nome. Ilha que, apesar de ser a mais pequena, reúne 90 % da população do território; que não excede os 6 100 habitantes. Localizadas a cerca de 25 km a sul de Terra Nova, estas ilhas sob administração gaulesa usam o Euro, moeda comum da C.E.. As ilhas de Saint Pierre et Miquelon foram descobertas(*) por pescadores normandos, bascos e bretões no início do século XVI e, por caprichos da História, permaneceram sob autoridade francesa após a independência do Canadá. Os seus habitantes, que viveram, até há 2 ou 3 décadas atrás quase exclusivamente da pesca do bacalhau, dedicam-se agora à captura de outras espécies piscícolas menos raras e à apanha de marisco (caranguejos das neves, lavagantes, mexilhões, etc). O turismo encontra-se numa fase de expansão.


A cidade de Saint Pierre fotografada no inverno...


...e no verão


Localização do arquipélago, a sul da Terra Nova


Este postal antigo evoca a pesca, a secagem do bacalhau ...e os rudes invernos destas longínquas ilhas


No século XXI, o mar continua a ser o ganha-pão de muitas pessoas do arquipélago


Bandeira de Saint Pierre et Miquelon. O navio sugere a tradição marítima dos habitantes das ilhas e as bandeiras do lado da haste lembram os povos que ali arribaram pela primeira vez : bascos, bretões e normandos


(*) Diga-se, em abono da verdade histórica, que o primeiro europeu a arribar a estas ilhas foi o navegador português José Álvares Fagundes. Que aqui chegou em 1520, no dia de Santa Úrsula

sexta-feira, 27 de maio de 2011

BELA E BENFAZEJA FRUTA


Para comer todos os dias e sem moderação. O corpo agradece

OS FILMES DA MINHA VIDA (52)


«A MOSCA»

FICHA TÉCNICA
Título original : «The Fly»
Origem : E. U. A.
Género : Ficção Científica
Realização : Kurt Neumann
Ano de estreia : 1958
Guião : James Clavell
Fotografia © : Karl Struss
Música : Paul Sawtell
Montagem : Merrill G. White
Produção : Kurt Neumann
Distribuição : 20th. Century-Fox
Duração : 92 minutos

FICHA ARTÍSTICA
David Hedison ……………………………………. André Delambre
Patrícia Owens …………………………………… Hélène Delambre
Vincent Price ……………………………………… François Delambre
Charles Herbert ……………………………….. Philippe Delambre
Herbert Marshall ……………………………… inspector Charas
Kathleen Frrman ……………………………….. Emma
Betty Lou Gerson ………………………………. a enfermeira
Eugene Borden …………………………………… dr. Ejoute
Torben Meyer ………………….…………………. Gaston
Franz Roehn ………………………………………… o médico da polícia

SINOPSE
Um jovem e dotado cientista canadiano descobre, após complexos estudos, a maneira de desintegrar a matéria, de a transportar no espaço e de reconstituí-la com a sua forma original. Depois de várias experiências que validaram, de maneira prática, o seu invento, o Dr. Delambre resolve utilizar o seu próprio corpo como cobaia; mas, devido a uma distracção, uma mosca introduz-se ao mesmo tempo que ele na cabine de transmissão da matéria e a experiência resulta, finalmente, numa permuta da cabeça e de um membro entre homem e insecto. Obrigado a solicitar a ajuda de sua esposa Hélène, que acaba por desistir da captura da estranha mosca de cabeça branca, o sábio pede-lhe (perante a irreversibilidade do seu monstruoso caso) para o ajudar a destruir-se, com a ajuda de uma poderosa prensa industrial. O que ela, embora horrorizada, acaba por fazer. Acusada de homicídio pelo inspector Charas, Hélène é salva ‘in extremis’ da prisão-manicómio onde a querem internar, pela descoberta, no jardim de sua casa, de um curioso insecto com cabeça e um braço humanos. E o polícia Charas, convidado a observar o fenómeno, é obrigado a crer no inacreditável.

O MEU COMENTÁRIO
Inspirado numa novela do escritor anglo-britânico George Langelaan, o argumento de «A Mosca» tem a assinatura de James Clavell e a história foi levada aos ecrãs por Kurt Neumann, um cineasta alemão radicado em Hollywood. Apesar de ser uma simples e ingénua série B, desautorizada pelos críticos, este filme obteve um sucesso popular estrondoso, graças, sem dúvida, à originalidade do seu tema. O êxito foi, aliás, de tal monta, que várias sequelas foram rodadas em 1959 («Return of the Fly») e em 1965 («The Curse of the Fly»); isto sem falar, naturalmente, da fita homónima e bastante mais sofisticada, que David Cronenberg realizou em 1986 com o actor Jeff Goldblum e de «A Mosca 2», dirigida uns anos mais tarde por Chris Walas. Para juntar ao prestígio alcançado por esta película de Neumann, lembro que até um episódio dos Simpson chegou a parodiá-la, com Bart a submeter-se à famosa experiência da transmutação. Isto dito, não quero deixar de referir a presença -no elenco- do grande actor Vincent Price, que encarna, no filme, a figura do irmão do cientista André Delambre. E de insinuar que, quarenta e tal anos depois da sua estreia, «A Mosca» já não tem aquele charme que lhe valeu a consideração do público de finais dos anos 50. A fita envelheceu bastante e já é só uma saudade…

(M.M.S.)


Cartaz francês


Uma experiência mal sucedida transformou o cientista André Delambre num monstro...


Cartaz argentino


...num ser horrendo, com cabeça de mosca e com uma pata do mesmo insecto


Cartaz editado no Canadá anglófono


Num acesso de fúria, o sábio destrói os segredos do seu invento. Antes de sacrificar a vida, com a cumplicidade da própria esposa


Este é um dos cartazes que promoveu o filme na Grã-Bretanha


A captura da estranha mosca de cabeça humana dá veracidade ao fantástico relato de Hélène Delambre e salva-a de uma pesada pena de prisão


Cartaz espanhol de «A Mosca»


O inspector de polícia Charas (Herbert Marshall), François Delambre (Vincent Price) e o pequeno Philippe (Charles Herbert) observam de perto a mosca de cabeça branca


Cartax belga, com os respectivos e habituais títulos em línguas francesa e neerlandesa

quinta-feira, 26 de maio de 2011

POIS É !


Pois é ! -Mas como criticar essa gente (a dos 40 Euros), se o exemplo vem de cima ? -Quantos diplomas universitários (de senhores engenheiros e de senhores doutores) não há por aí, conseguidos a troco de dinheiro e de outras vantagens ? -Estou a lembrar-me, por exemplo, daquela figura pública que nunca esclareceu os Portugueses sobre a forma como obteve o seu diploma, graças a exames feitos ao domingo... Aliás, o escândalo dos diplomas feitos a martelo (como o mau vinho) vem de longe. E não diz apenas respeito aos títulos espalhafatosos, sem os quais a lusa gente não pode, nem sabe viver. Veja-se o caso da atribuição de cartas de condução a troco de 'massa'. Mania dos tempos do salazarismo, onde os 'encartáveis' apostavam (isto nos anos 60 e em certas regiões do nosso país), com o engenheiro examinador, uma nota de 1 000$00 em como ficariam mal no exame. Perdiam sempre a aposta e o dito examinador limitava-se a encaixar o valor da parada. Segundo os jornais desta semana, as coisa fazem-se, agora, mais directamente (também em certos sítios, já que felizmente não é prática generalizada), a troco de 1 500 Euros. Mas que se consolem os nossos conterrâneos, porque a batota se generalizou. Aconteceu, há pouco na Alemanha com um senhor ministro do governo da senhora Merkel, que também ele teve o descaro de comprar um prestigioso diploma. A única diferença entre a nossa gente e os altos funcionários germânicos apanhados com a boca na botija, é que estes têm o bom senso de demitir-se das suas funções e de irem para bem longe esconder a vergonha de terem sido desmascarados. Bom ! Mas para isso é preciso ter vergonha

quarta-feira, 25 de maio de 2011

UM ACHADO : «LA ESCONDIDA»


Estive ontem na cidade espanhola de Badajoz, onde fui consultar o meu oftalmologista. Para descobrir que tinha cataratas (o que me chateia, já que, futuramente, terei que pensar na indispensável e onerosa operação cirúrgica) e para encontrar (e adquirir) a cópia de um filme que há muitos anos procurava sem êxito : «A Escondida», obra prestigiosa do cinema mexicano dos idos de 50. Do século passado, obviamente. A história desta fita, realizada por Roberto Gavaldón e com fotografia de Gabriel Figueroa (dois excelentes técnicos), decorre no México revolucionário e tem muita acção, como era exigido pelo público do tempo. Estou contente por ter achado esta cópia DVD de um filme que se encontrava no meu 'Top Ten' dos mais procurados


Penso ter visto «A Escondida» num cinema do Barreiro, três ou quatro anos depois da película ter estreado em Lisboa. A 'Colecção Cinema' (publicação da Agência Portuguesa de Revistas) assegurou a sua novelização e publicou-a num fascículo, aquando da estreia do filme no nosso país


Capa da cópia DVD que eu comprei ontem e que, infelizmente, só oferece a banda som original do filme. Outra coisa que lamento é a falta de cultura cinematográfica de quem realizou a capa. Com efeito, o par vedeta da fita é indicado com os nomes de Pedro Félix e María Armendáriz, quando, na realidade, se trata de Pedro Armendariz e María Félix, dois dos maiores e mais respeitados nomes de toda a cinematografia hispânica. Que pena...

BONITA PEÇA !


Esta bonita peça da Fábrica Vista Alegre é um cantil; e é testemunha da qualidade e do bom gosto dos técnicos e artesãos dessa grande e prestigiosa empresa nacional do ramo da cerâmica. Atente-se na perfeição da coroa vegetal (folhas de sobreiro e bolotas) e na nau quinhentista, símbolo da maior gesta da nossa História

AFINAL, QUAIS FORAM AS CAUSAS DA MORTE DO PRÍNCIPE PERFEITO ?


(D. João II - «dos seus povos mui querido e dos grandes mui temido»)


(emblema e divisa pessoais do Príncipe Perfeito : um pelicano arrancando carne do seu próprio peito para nutrir os filhos - «Pela Lei e Pela Grei»)

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D. João II, um dos grandes reis da História de Portugal (quiçá o maior de todos eles…), faleceu na vila piscatória de Alvor na tarde de 25 de Outubro de 1495. El-rei contava, então, 40 anos de idade e encontrava-se no Algarve para tentar curar-se, com as reputadas águas das Caldas de Monchique, de doença misteriosa contraída alguns anos atrás.
Aquele a quem chamaram o «Príncipe Perfeito» morreu praticamente sozinho, apenas rodeado e acarinhado por um número restrito de amigos, já que, na difícil hora do passamento, tanto sua esposa D. Leonor de Lencastre, como D. Manuel, duque de Beja (seu primo, cunhado e herdeiro), lhe recusaram a esmola de assistir aos seus últimos momentos. E isso, apesar de muito instados pelo monarca moribundo a empreenderem a viagem até Alvor, de onde o rei de Portugal, definitivamente prostrado pela doença, já não podia sair.
Pretende uma versão quase oficial do evento, que el-rei D. João, o segundo do nome, tenha morrido na sequência de um ‘ataque de uremia’, provocado por uma nefrite crónica. Acontece porém, que essa teoria sobre as causas da morte do mais insigne soberano da dinastia de Avis não toma minimamente em consideração os testemunhos de algumas personalidades idóneas da ‘entourage’ do rei de Portugal, que deixaram transparecer nos seus escritos a probalidade de D. João II ter sido vítima de envenenamento. Assim, o cronista Garcia de Resende, que lidou de perto com o rei, referiu o seguinte : «…depois da morte do Príncipe (Resende refere-se a D. Afonso, único filho legítimo do soberano) daí a poucos dias El-Rei tornou logo a adoecer do mal de que ao diante morreu, e houve suspeitas que foi de peçonha, ficou uma geral presunção que nesta Fonte Coberta lhe fora dada em água que bebeu, a qual presunção e suspeita se confirmou em muitos com as mortes de Fernão de Lima, seu copeiro-mor, e de Estêvão de Sequeira, copeiro, e de Afonso Fidalgo, homem da copa, que, inchados e solutos como El-Rei, antes dele poucos dias todos três faleceram…».
Também Rui de Pina, cronista oficial da corte (cuja obra foi, curiosamente, preservada de olhos indiscretos durante três séculos), escreveu sobre a eventualidade do envenenamento premeditado do rei D. João II nos termos que passamos a citar : «…a qual suspeição não confirmou pouco a morte de Fernão de Lima, seu copeiro-mor e de Estêvão de Sequeira, copeiro pequeno, que inchados e solutos como El-Rei antes dele faleceram. E mais El-Rei por uma mulher ou religiosa de santa vida foi avisado que se guardasse bem de peçonha que lhe ordenavam…».
Face a depoiamentos desta natureza, prestados por pessoas da qualidade dos cronistas supracitados, escusado será dizer que a tal tese quase oficial sobre a morte do rei D. João II, que acima referimos, perde muito da sua consistência e legitimidade. Para apurar a verdade (toda a verdade) sobre o enigmático fim deste ilustre soberano da segunda dinastia portuguesa, porque razão não recorrem os nossos investigadores (como sugere o historiador Alfredo Pinheiro Marques, de cujo livro «Vida e Obra do Príncipe Perfeito D. João II» colhemos alguma da matéria aqui exposta) aos meios modernos de pesquiza que a ciência do século XXI nos oferece ? –Porque razão não se exumam os presumíveis restos mortais do grande monarca do século XV, sepultados no mosteiro de Santa Maria da Vitória (vulgo mosteiro da Batalha) e, depois dos ditos devidamente identificados, se não verifica que os despojos de D. João contêm ou não traços de veneno ? –Tal experiência é hoje perfeitamente viável, graças à fiabilidade de modernos métodos de investigação como o são, por exemplo e entre outros, os revolucionários testes de ADN.
Tais medidas, que se tomariam, como é óbvio, com o aval e sob o controlo das autoridades governamentais competentes na matéria, teriam como principal mérito desempoeirar a nossa História, desembaraçando-a de alguns mistérios que bem mereciam ser estudados e (porque não ?) inteligente e definitivamente solucionados (*).

M.M.S.


D. João II morreu em 25 de Outubro de 1495 na casa do alcaide de Alvor. O rei, que foi 'Príncipe Perfeito', acabou os seus dias...


...junto a uma das praias de onde partiram os navios que projectaram Portugal e a Europa na História Moderna. Graças, em grande parte, ao seu próprio empenho

(*) Este texto foi escrito em 2000 e divulgado em Junho/Julho desse mesmo ano no «Correio Português», jornal publicado em França para a comunidade emigrante

PATRULHA DE FRANÇA


Alinhamento perfeito, na placa do seu aérodromo-base de Salon-de-Provence, dos 10 'Alpha-Jet' da Patrulha de França ('Patrouille de France'), a formação acrobática da força aérea gaulesa. Geralmente só 8 deles participam nos festivais, ficando os restantes dois de reserva

DIVINAL 'PIZZA'


Com mexilhões, lulas e pedaços de salmão fresco...


...ou com tomates, cebolas e outros produtos hortícolas, uma 'pizza' cai sempre bem. Sobretudo a quem tem a sorte de as apreciar tanto quanto eu, que sou um 'pizzomaníaco'. Se é que este termo se pode aplicat na nossa língua...

FILME : PROCURA-SE «STAR IN THE DUST»


Procura-se esta fita western (nova ou em 2ª mão) que foi estreada em Portugal no ano de 1956 com o título «Atirar para Matar». Trata-se de uma película colorida, realizada por Charles Haas -por conta dos estúdios Universal International- e que tem por vedetas John Agar, Mamie van Doren e Richard Boone. Aceitam-se cópias, em estado de conservação razoável, nos formatos VHS e/ou DVD, com preferência para este último. É imprescindível que a dita cópia tenha legendas ou dobragem nas línguas portuguesa, francesa ou castelhana, sem ordem de preferência. Refere-se, a título de informação, que este filme se intitula «Crimes Vingados», no Brasil e «La Corde Est Prête», em França. Parece não ter título espanhol, pelo facto de não ter sido exibido comercialmente nesse país. Mas, ainda assim, pode ter tido versões argentinas, mexicanas, etc. Aceitam-se ofertas... também elas razoáveis

terça-feira, 24 de maio de 2011

FICO PASMADO


Fico pasmado com aquilo que, actualmente, se passa no nosso país em matéria de política interna. Eu explico : admira-me ver um indivíduo que conduziu o governo durante 10 anos para mergulhar este país -que é Portugal- na mais grave crise económica que eu –que tenho 66 anos de idade- jamais conheci, fazer uma marcha triunfal por esta terra de coitadinhos e observar que os institutos de sondagem lhe vaticinam uma vitória política nas eleições que se aproximam. –Mas, afinal, que povo temos nós ?
Enfim, isto se é que temos povo e não um dócil rebanho de borregos, que leva cajadada da rija, mas acaba sempre por vir lamber as mãos do pastor boçal e impiedoso que o conduz ao sacrifício final.
Deve ser isso. Esta ‘boa gente’, que tem visto diminuir o seu nível de vida, devido à subida constante dos produtos de primeira necessidade e à manutenção das reformas de 200 e 300 Euros e dos ordenados que não conseguem ultrapassar (por mais promessas que se façam) a barreira dos 500 Euros (já de si uma miséria…), não passa de um rebanho. E os ‘chicos’ que foram para a política, para tirar para eles (e para a classe de privilegiados para a qual governa) proveito e protagonismo, continuam sorrindo, a assobiar para o lado, certos de ter na palma da mão os patetas do costume. E é aí que me vem à memória o dito de um primo, há muito desaparecido, que dizia : «o povo quer é pau numa mão e cajado na outra»

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MOSTEIRO DE FLOR DA ROSA


Esta imagem é dedicada ao amigo e conterrâneo Daniel T., que tem a sorte de trabalhar na pousada actualmente instalada no mosteiro fortificado de Flor da Rosa, nas proximidades da histórica vila do Crato. A aguarela é de Júlio Rodrigues, um artista português há muito radicado em Memphis, no estado do Tennessee (E.U.A.)

QUANDO A NATUREZA...


Quando a natureza teima em deslumbrar-nos, o milagre acontece...

LÁ, COMO CÁ


França : a pergunta que os cidadãos fazem :
Porquê dois porta-aviões ?
Resposta : as armas e a defesa em primeiro lugar !

E o resto que se lixe ! -A educação, o sistema de saúde e tudo o mais podem ir por água abaixo...

domingo, 22 de maio de 2011

POBRECITA LA AMAPOLA...


Pobrecita la amapola
No tie, no tiene pare nin mare
No tiene pare nin mare
Y vive en el campo sola

sábado, 21 de maio de 2011

CINEMA S. JORGE


Esta é uma fotografia da imponente sala do cinema S. Jorge, em Lisboa. Com os seus 1 858 lugares sentados, foi a maior sala de espectáculos do nosso país e a primeira a oferecer o conforto do ar condicionado aos seus utentes. O cinema S. Jorge foi renovado em 1982, passando desde então a dispor de três salas de menor capacidade. Ainda assim, a sua sala nº 1 pode receber 849 espectadores. O S. Jorge funciona agora como lugar onde se realizam festivais de cinema, ante-estreias, concertos e outros eventos de carácter cultural. Longe vão os tempos em que o cinema era o espectáculo familiar preferido dos portugueses; que podiam assistir aos maiores filmes, então em cartaz, sem se arruinarem...

PERGUNTA PENÍVEL


O falhanço da Humanidade em matéria de justiça social e de solidariedade está espelhado nesta fotografia de um repórter da agência Reuters, que poderia ser intitulada «O Mundo Morre de Fome». Com efeito, 8,1 milhões de crianças (só crianças !) morrem anualmente no planeta Terra. De fome, mas também de doenças que podiam ser prevenidas ou tratadas com um pouco mais de boa vontade e de ajuda dos países ricos. Quando é que a sobrevivência dos nossos irmãos do chamado Terceiro Mundo passará a ser uma prioridade ?

O MISTÉRIO COLOMBO


A nossa vila de Cuba é a última localidade da Europa a afirmar ser a terra-natal de Cristóvão Colombo. Antes dela já o haviam feito Génova, Calvi (na Córsega), a Galiza, etc, etc. Sem querer ser desmancha-prazeres, quero deixar aqui a minha modesta opinião : o mistério sobre as verdadeiras origens do «descobridor da América» permanece intacto, por falta de provas realmente irrefutáveis. Embora eu esteja convencido (por muitas razões) que genovês é que o homem não foi...

TRÊS TELAS DE ANDRÉ DROY

André Droy é um pintor francês especializado em temas de carácter marítimo. Nasceu em 1927 e, curiosamente, só começou a pintar em 1982, quando se aposentou da marinha de guerra francesa, a cujo quadro de oficiais pertenceu. Mostramos aqui três das suas telas, que combinam técnicas da aguarela e do guache


Este seu trabalho mostra uma traineira em pleno oceano e intitula-se «L'Ami du Marin en Mer» ('L'Ami du Marin' é, presumivelmente, o nome do pesqueiro)


Esta segunda tela mostra uma embarcação similar à do quadro acima referido e tem por nome «Ma Caravelle»


E este último quadro representa o veleiro «Belém» passando por um navio de pesca em plena faina. O artista chamou-lhe «Rencontre d'un bateau de Pêche avec le Belem»