O previsível aconteceu em Dublim (assim à portuguesa e não 'deiblin', como os senhores jornalistas teimam em chamar à capital da República da Irlanda), onde o F.C. Porto derrotou, num jogo pouco entusiamante e sem grande brilho, uma corajosa e fatigada equipa do S. C. de Braga. Resultado aceitável e merecido para aquele 'team' que melhor joga futebol neste país, embora os facciosos e ceguetas de outros clubes (incluindo os daquele pelo qual eu tenho mais simpatia) pretendam o contrário. Esta taça Europa, conquistada com garra, vem reforçar o título oficioso de 'equipa portuguesa com mais troféus internacionais ganhos' atribuído ao F. C. Porto. O que, honestamente, ninguém pode, nem deve contestar. Não gostei de uma coisa : de ver, no final da partida, os jogadores estrangeiros dos azuis e brancos 'vestirem-se' orgulhosamente com bandeiras dos seus países de origem e de, lamentavelmente, observar que os portugueses da equipa portista não os imitaram. Como se tivesse vergonha da bandeira nacional... Que pena ! Outra coisa de que também não gostei foi da 'overdose' de emissões sobre o desafio que as televisões lusas nos ofereceram. Bolas ! O que é demasiado farta !!!
O S. C. de Braga foi um digno finalista, por ter sido um adversário temível durante toda a competição. Basta ver os emblemas prestigiosos que, sem cerimónia, a sua equipa atirou abaixo. Tudo nos leva a crer que, na próxima temporada de competições europeias, nenhum clube estrangeiro acreditará que a eliminatória está ganha, quando tiver a 'sorte' de apanhar o Braga no sorteio. Parabéns !
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