«SOPHIE SCHOLL – DIE LETZTEN TAGE»
(filme realizado em 2005 por Marc Rothemund)
Esta fita de produção germânica evoca a prisão (em Munique, no ano de 1943) dos irmãos Sophie e Hans Scholl, além de vários outros militantes da ‘Rosa Branca’, uma organização estudantil de oposição à guerra e ao regime despótico de Adolf Hitler. O filme foi recompensado com o ‘Leão de Prata’ no Festival de Berlim e premiado em vários outros reputados certames cinematográficos. A actriz Julia Jentsch, com uma interpretação particularmente feliz da heroína, também foi alvo de merecidos louvores por parte da crítica. «Sophie Scholl – Die Letzten Tage» é uma película indispensável, para que se saiba (ou não se esqueça) que -navegando contra a corrente avassaladora do nazismo- houve na Alemanha dos anos 40 um grupo de jovens que disse não à loucura e à depravação do mais monstruoso regime da História da Humanidade. Vi o filme no canal franco-alemão Arte (*), o exemplo mais acabado de uma televisão com qualidade.
(*) O canal franco-alemão Arte era uma das melhores coisas que a TV por cabo/satélite nos oferecia. Porque é um canal inteligente, diversificado e sem a publicidade enfadonha que invade o pequeno ecrã de manhã à noite (e mesmo durante a noite). Recusei várias ofertas feitas por concorrentes da Zon, só por causa da dita Arte, estar, incompreensivelmente, ausente do pacote de canais oferecidos pela Meo e outras operadoras. Mas, aqui há umas semanas atrás, numa atitude que desconsidera os seus clientes, a Zon decidiu, unilateralmente, retirar esse canal das opções propostas aos assinantes. Erro grosseiro ! E, por causa dele, eu sinto-me livre para, a qualquer momento, lhe dizer adeus. Também assim, sem aviso prévio. Porque desamor com desamor se paga
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