O cinema foi marcado, nestes últimos dois dias, por outros tantos acontecimentos, que eu não quero deixar de referir. Um bom, que tem a ver com a presença em Portugal (país onde ela nunca estivera) de Sophia Loren, a mais carismática de todas as 'stars' transalpinas. Veio ao norte, para ser homenageada pelo público cinéfilo português e para receber um prémio -de reconhecimento- atribuído pelo Douro Film Harvest (*)
Foi uma excelente ocasião para lembrar que, com Sophia Loren, sempre foi possível colocar lado a lado os adjectivos 'bela e talentosa'
A sua participação em «As Duas Mulheres» é disso a prova flagrante. É, na minha modesta opinião, o seu melhor filme e a actriz mereceu ter recebido, pela sua extraordinária interpretação de Cesira, os prémios com que o mundo do espectáculo entendeu recompensá-la
O outro acontecimento -o mau- está ligado à morte (com 80 anos de idade) do grande cineasta parisiente Claude Chabrol. Foi um dos pais da 'Nouvelle Vague' e a sua filmografia está repleta de obras do mais alto interesse. Eu cá, por exemplo, gosto muito dos filmes que ele realizou em finais dos anos 60 e inícios da década seguinte, com particular relevo para «La Femme Infidèle» (1969), «Que la Bête Meure» (1969) e «Le Boucher» (1970). Até sempre mestre !
(*) Que raio de nome ! É de perguntar se lá para as bandas de Lamego, Sabrosa e Freixo de Espada à Cinta já não se sabe utilizar a língua de Camões...
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