quinta-feira, 17 de setembro de 2015

CARREGAR CARREGAR...

'Carregar, carregar', é, desde sempre, o lema dos transportadores de mercadorias. Nomeadamente dos armadores de navios. Que rentabilizam os seus negócios, ampliando a capacidade de carga das suas embarcações, ao mesmo tempo que mantêm (ou sobem de pouco) o custo da deslocação dos navios que gerem. Na foto de topo, pode ver-se um vapor de finais do século XIX, navegando nas águas do rio Mississippi com um impressionante carregamento de fardos de algodão. Os navios deste tipo, desciam o curso do chamado 'Pai das águas', parando nos cais improvisados das plantações e carregando mercadoria destinada, geralmente, ao porto de Nova Orleães; de onde o algodão era, depois, exportado para a Europa, para o leste dos 'states' (salvo durante a Guerra Civil, ocorrida entre 1861 e 1865) e para outros destinos.
A segunda fotografia mostra o navio francês «Jules Verne», que navega desde 2013 e é um dos maiores porta-contentores do mundo. Com mais de 241 300 toneladas de deslocamento e com cerca de 400 metros de comprimento por 54 metros de largura (boca), este gigantesco navio pode transportar mais de 16 000 caixas, carregadas com as mais diversas mercadorias. Navega, regularmente, entre os portos do sudoeste asiático e o norte da Europa, via canal de Suez. Gasta, em cada uma das suas viagens, 9 000 toneladas de 'fuel', mas, ainda assim, a sua exploração comercial é altamente rentável.

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