quarta-feira, 10 de abril de 2013

GUERRA AÉREA

///////// Primeira Guerra Mundial : sobre os campos nevados do norte da França (talvez da Flandres) um aparelho da aviação militar gaulesa persegue e ataca um aeroplano inimigo. Nesta visão de artista, podemos observar, com algum pormenor, um SPAD S.VII; avião que surgiu nas fileiras das nações aliadas a partir do mês de Setembro de 1916. E que constituíu um grande trunfo, perante o poder aéreo germânico. O SPAD S.VII foi construído a milhares de exemplares (mais de 5 600 só em França) e foi distribuído, até ao fim do conflito (que decorreu entre 1914 e 1918), pelas aviações militares de França, mas também da Grã-Bretanha, da Bélgica, da Itália, da Rússia e dos Estados Unidos da América. Os seus mais célebres utilizadores foram, sem dúvida, os pilotos da 'Esquadrilha das Cegonhas', que o conservaram e conduziram à vitória até meados de 1917, substituindo-o, nessa altura, por uma versão mais poderosa , a do SPAD S.XIII; e o ás italiano Francesco Baracca, que nunca o quis trocar por modelos mais evoluídos. Avião biplano e monolugar, O SPAD S.VII podia descolar com um peso máximo de 703 kg. As suas principais características eram as seguintes : 6,13 metros de comprimento por 7,77 metros de envergadura por 2,33 metros de altura. Este avião de caça estava equipado com um motor Hispano-Suiza 8A (de 8 cilindros em V, refrigerado por líquido) com uma potência de 150 cv. A sua velocidade máxima rondava os 192 km/hora (a 2 000 metros de altitude) e a sua autonomia era de 2 h 15 m. O SPAD podia voar à altitude operacional máxima de 5 335 metros e estava armado com 1 única metralhadora de tiro sincronizado com a rotação do seu hélice (em madeira) de 2 pás. O aeroplano alemão representado na imagem parece ser, assim à primeira impressão, um L.V.G. C.VI. Ou será um Aviatik C.I. ?

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