domingo, 25 de abril de 2010

A FORÇA E A GRAÇA DE BOLLYWOOD

Com uma produção anual de 1 000 filmes, o cinema indiano é, sem sombra de dúvidas, o mais poderoso do mundo ! Apesar disso, as realizações de Bollywood -como se chama depreciativamente, no Ocidente, à indústria das imagens do país de Gandhi- são ainda por estas paragens ilustres desconhecidas. O que é uma pena, já que esta enorme produção oferece cada vez mais variedade e qualidade. Numa espécie de homenagem à Índia e ao seu cinema, aqui ficam estas linhas, a reprodução de dois cartazes e as fotografias (lindas) de quatro das suas estrelas :


Todos os Portugueses da minha geração se recordam ainda dessa preciosidade chamada «Prestígio Real», filme indiano que fez furor no nosso país em meados do século passado. Misto de gente exótica, de lindas paisagens e de palácios sumptuosos e, para além disso, com uma banda sonora recheada de música e de canções que agradaram ao ouvido dos nossos compatriotas, este filme de sucesso (que eu, infelizmente nunca cheguei a ver) foi realizado em 1952 por Meheboob Naushad. E foi o nosso primeiro contacto com o cinema vindo do Oriente


Aishwarya Rai (que é também cançonetista e modelo) é uma das grandes estrelas do cinema indiano. Já participou em várias produções fílmicas ocidentais


Juhi Chawla, foi 'miss' Índia em 1984. Além de actriz de primeiro plano, é produtora e animadora de televisão


Admirada por milhões de indianos (e não só), Kajol -que pertence à quarta geração de uma dinastia de actrizes- é um dos grandes nomes do cinema asiático


Heroína de «Quem Quer Ser Um Milionário» (uma co-produção), Freida Pinto é, actualmente, um dos rostos mais visíveis do cinema indiano


Cartaz do filme «O Mártir» (título para o mercado internacional : «Mangal Pandey, The Rising»). O herói do filme indiano já não é apenas um guerreiro, como no cinema dos primórdios; é agora um homem que conhece a sua condição de colonizado e que se bate corajosa e conscientemente por uma Índia independente, livre do tirânico colonialismo britânico. O «Mártir», que beneficiou de meios financeiros e técnicos consideráveis, foi realizado por Ketan Mehta em 2005 e conta-nos um episódio verídico da Revolta dos Cipaios

1 comentário:

Ibirá Machado disse...

Um post homenagem! Gostei! :)