quinta-feira, 27 de junho de 2013

27 DE JUNHO, DIA DE GREVE GERAL

//////// Como não posso fazer greve (com quase 70 anos de idade, já não trabalho...), quero, no entanto solidarizar-me, aqui e agora, com todas aquelas pessoas que hoje vão sair à rua para manifestar o seu repúdio aos governantes que temos e que chegaram ao poder graças às falsas promessas que fizeram aos Portugueses. E gritar, bem alto, na cara dessa cambada de mentirosos e de incompetentes que vá para o olho da rua. E que leve com ela a 'troika' ! Os Portugueses estão fartos dessa gente que nunca dobrou a mola, que nunca suou para produzir riqueza e que agora tem o desplante -pela boca do primeiro-ministro- de os mandar trabalhar. Também quero dizer aos meus compatriotas, que é necessário continuar a lutar contra os agentes deste capitalismo feroz, ávido e desmiolado, que, depois de nos despojar de tudo aquilo que dá dignidade às pessoas (emprego, justiça, etc), nos quer arrancar a pele. Espero estar enganado, mas a verdade é que vejo nas insidiosas manobras destes senhoritos a vontade manifesta de nos impor mordaças e grilhetas. Compete-nos a todos fazer o necessário para que este país e este povo não volte aos dolorosos tempos do fascismo salazarento. Alerta, pois ! Por outro lado, aconselho os meus compatriotas a votar, futuramente e em todas as ocasiões, contra aqueles partidos que se dizem, arrogantemente, do 'arco da governação' e que, ao longo de 40 anos, os têm traído sem vergonha. A treta colossal que os levou ao poder, nada teve a ver com o facto de serem mais competentes ou mais cumpridores do que os outros, mas porque sempre se aproveitaram do analfabetismo político do nosso povo para alcançar os seus fins. Analfabetismo que, tanto quanto vejo, parece estar a esfumar-se. Há que fazer outras escolhas, fora dos partidos do falacioso 'arco da governação'; nem que, para tanto, se tenham que criar outros partidos ou associações políticas. Ou, então, obrigar os partidos que sempre contestaram (com razão) as políticas de PSD's, CDS's e PS's e os democratas (independentes ou não) a apresentar aos Portugueses um programa comum de governo. Um programa para um governo sério (expurgado de aventureiros e de carreiristas), decidido, na sua acção, a defender os interesses essenciais do nosso sacrificado povo. Os Islandeses conseguiram-no. Porque não nós ?  Porque se esses tais partidos da esquerda e essas tais figuras democráticas não o fizerem (num futuro próximo), também não compreendo o interesse que possam ter na vida política do nosso país...

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