quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A GUERRA DO FOGO (QUE ESTAMOS A PERDER)

Segundo notícias vindas a lume (passe o termo) e divulgadas pela imprensa do dia, 540 000 hectares da floresta portuguesa (ocupando 5,5% do território nacional) foram, este ano, devorados pelos incêndios. E só este mês já terá ardido mais mata do que em qualquer ano da última década. Estes números são aterradores e só podem confirmar o que muita gente sabe : o nosso país está a ser alvo da acção terrorista de gente que ganha milhões com esta tragédia. Cujos prejuízos materiais já ascendem (na opinião de quem fez as contas) a mais de 1 000 milhões de euros só este ano. -E as vidas perdidas, terão um preço ? -E, em caso afirmativo, quanto terão custado ? Portugal está em guerra com um inimigo que existe, realmente, só que é tão pernicioso que não mostra o rosto, nem diz o seu nome. Tudo isto é perturbador e há que investigar quem tem beneficiado pecuniariamente com a desgraça dos portugueses. Também é necessário e urgente reorganizar o dispositivo de combate às chamas com gente e instituições insuspeitas, que não tiram o mínimo benefício da sua acção. Em Espanha, aqui ao lado, já está identificado um 'cartel dos incêndios' com alegadas ligações ao nosso país. Ali investiga-se, quer-se entender o que se está a passar. E por cá ? Espero, esperamos todos, que desta vez tenhamos aprendido a lição e façamos o necessário para que, em anos futuros, os dramas ligados aos fogos florestais sejam minimizados. Mas isso, é uma questão política, que pertence aos governos resolver. E não vale a pena andarem os partidos a atirar pedradas uns aos outros, porque, nesta matéria (como noutras, aliás) todos eles têm culpas no cartório. Porque têm posto os seus mesquinhos interesses e os de certas cliques que os apoiam à frente do que é verdadeiramente importante para Portugal e para os Portugueses.

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