sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A FONTE DA VIDA

O excesso de chuva, que tivemos ao longo deste ano (mesmo na estação estival) acabou por ser prejudicial à nossa agricultura. Pelo menos a diversos sectores. O azeite produzido em 2014, sofrerá , por exemplo, quebras que podem ir até aos 70 %. Isto no dizer de certos olivicultores de Trás-os-Montes, cujos olivais foram fustigados pela queda de granizo e por fortes e persistentes chuvadas. Também aqui na minha região do Alentejo setentrional as perdas são elevadíssimas. Pelas mesmas razões.  E aqui constato eu próprio (que sou, por essência, um citadino) a dimensão dos prejuízos... No domínio da fruticultura a situação é semelhante. As chuvas extemporâneas e as rijas ventanias atiraram abaixo muitos citrinos (já na fase final da sua maturação, que deveria chegar a termo lá para finais de Dezembro)  e estragaram, aqui, praticamente toda a produção de romãs. É assim ! A Natureza tem caprichos destes. Sobretudo, quando o bicho homem a desrespeita e a agride, esquecendo-se que ela -a mãe-natura- é a fonte da vida.

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