terça-feira, 26 de julho de 2011
UTOPIA ?
O projecto «Freedom Ship»´, desenvolvido pelo norte-americano Norman Nixon (um especialista das plataformas 'off-shore'), é o mais extraordinário jamais pensado por um cérebro humano. Trata-se, no essencial, de construir uma plataforma com 1 300 metros de comprimento por uma altura e 100 metros (25 andares), capaz de se deslocar pelos seus próprios meios, graças a um sistema de propulsão que integraria 100 motores, desenvolvendo uma potência unitária de 3 700 cv. Inspirado (muito provavelmente) em «A Cidade Flutuante» de Júlio Verne, este gigantesco navio deslocaria 2 700 000 toneladas (ou seja, vinte vezes mais do que o maior paquete construído até hoje) e poderia receber 100 000 pessoas (em simultâneo), entre as quais figurariam 30 000 habitantes permanentes
A proposta feita por Nixon é que o navio ficasse submetido às leis internacionais em matéria de navegação, mas que as pessoas que comprassem o seu próprio apartamento no «Freedom» (cada um deles seria vendido a preços oscilando entre os 180 000 e os 2 500 000 de dólares) e nele fixassem residência poderiam beneficiar da total isenção de impostos e de taxas aduaneiras. O mastodôntico navio, cuja estrutura principal seria constituída por 500 grandes compartimentos estanques, teria a bordo todos os equipamentos e serviços necessários a uma cidade de média dimensão : aeroporto (podendo receber aviões com capacidade para 40 passageiros), hotéis, porto de mar, lojas, casino, piscinas, salas de espactáculo, hospital, correios, polícia, universidade, espaços verdes e de lazer, instalações omnidesportivas e, naturalmente, apartamentos. O navio poderia, também, receber a sede de empresas vocacionadas para o comércio internacional
Concebido para navegar à velocidade máxima de 10 nós, o «Freedom Ship» seria dirigido por um super-computador conectado a um satélite com sistema de posicionamento GPS. O navio receberia, por outro lado, as técnicas mais modernas de combate à poluição, equipamento que faria dele o mais limpo do mundo
Acontece que, presumivelmente, esta autêntica cidade flutuante nunca chegará a ser construída. Não pelo facto de constituir um desafio tecnológico inultrapassável, mas porque a sua realização foi orçamentada em mais de 6 biliões de dólares ! Soma que, pelos tempos (de crise aguda) que correm, tornam o projecto inviável...
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