sexta-feira, 25 de abril de 2014

FOTOGRAFIAS COM HISTÓRIA (2)

Fins da década de 50 do passado século : Alfredo Di Stéfano -um dos melhores futebolistas de sempre- posa aqui diante das cinco taças de Campeão Europeu conquistadas até então pelo mítico Real Madrid; troféus que ele próprio ajudou a ganhar, com a sua ciência inata do jogo. O tempo passou e os 'merengues' correm, hoje, atrás do seu 10º título continental. As vedetas da mais prestigiosa agremiação desportiva da capital espanhola são agora os portugueses Cristiano Ronaldo, Pepe e Coentrão, para além, naturalmente, de Casillas, de Di Maria, de Benzema, de Bale e de outros mais. Mas don Alfredo (como é carinhosamente chamado em Espanha) continua vivo e a sua sombra protectora paira ainda sobre os destinos do Real; que é (que me perdoem os seus valorosos rivais) o maior clube do planeta Terra. Alfred Di Stéfano nasceu em Buenos Aires no ano de 1926 e, devido à sua velocidade em campo, rapidamente recebeu a alcunha de 'Saeta Rubia'. Durante a sua longa carreira como futebolista, representou oficialmente 6 clubes argentinos, 1 colombiano e 6 espanhóis. Vestiu as cores de 3 selecções nacionais, a saber : a da Argentina, a da Colômbia e a de Espanha. Marcou centenas de golos. E foi treinador (depois de ter arrumado as chuteiras) de 11 clubes, de entre os quais destaco (por óbvias razões) o Sporting Clube de Portugal, que ele orientou na época de 1974-1975. Mas o seu clube de coração foi (e é) indubitavelmente o Real Madrid, onde ele conquistou os maiores sucessos e os mais prestigiosos dos seus títulos. A sua classe (e o medo que Di Stéfano provocava aos guarda-redes adversos) está resumida no estribilho de uma canção que lhe foi dedicada pelos adeptos argentinos e que dizia o seguinte  : «Socorro, socorro, ahí viene la Saeta con su propulsión a chorro» («Socorro, socorro, aí vem a Seta com a sua propulsão a jacto»). Alfredo Di Stéfano festejará no próximo dia 4 de Julho a bonita idade de 88 anos. Mas já há muito tempo que, nos meios do futebol (mas não só), este deus dos estádios é considerado uma lenda viva.

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