domingo, 27 de maio de 2012

LEMBRANDO DIOGO GOMES, NAVEGADOR PORTUGUÊS DO SÉCULO XV



Este moço de câmara da casa do Infante D. Henrique distinguiu-se pelas suas navegações no oceano Atlântico (foi um dos co-descobridores do arquipélago de Cabo Verde) e ao longo das costas ocidentais da África, tendo explorado vários cursos de água, tais como os rios Geba, Gâmbia, Salum e territórios vizinhos. Marinheiro e soldado, participou (ao lado de Gil Eanes e de Lançarote de Freitas) na expedição militar à ilha de Tider, que ocorreu no ano de 1445. Ocupou altos cargos no aparelho de estado, sendo escrivão da carreagem real, almoxarife da vila de Sintra, responsável das Coutadas, Caças e Montarias e juiz das Sisas de Colares. Diogo Gomes também foi escudeiro de el-rei D. Afonso V, que muito o estimava e o armou cavaleiro. Parece ter falecido por volta de 1502. Diogo Gomes foi uma das figuras de proa do período inicial das Descobertas, mas é, hoje, praticamente desconhecido dos Portugueses; que, infelizmente, não cultivam o gosto pela História Pátria.
Esta estátua representando o navegador Diogo Gomes ergue-se num recanto da cidade da Praia (República de Cabo Verde), junto ao mar
Mapa ilustrando a rota de uma das viagens à costa de África de Diogo Gomes. Parece que, no decorrer desta expedição, o navegador comandou uma frota de três navios. O texto intitulado «De prima inuetione Guinee», encontrado em meados do século XIX, por J. A. Schmeller, na Biblioteca Nacional de Munique, e que está associado à figura de Diogo Gomes, é um dos testemunhos promordiais sobre as primeiras explorações portuguesas do litoral africano

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