CARREGAR CARREGAR...

'Carregar, carregar', é, desde sempre, o lema dos transportadores de mercadorias. Nomeadamente dos armadores de navios. Que rentabilizam os seus negócios, ampliando a capacidade de carga das suas embarcações, ao mesmo tempo que mantêm (ou sobem de pouco) o custo da deslocação dos navios que gerem. Na foto de topo, pode ver-se um vapor de finais do século XIX, navegando nas águas do rio Mississippi com um impressionante carregamento de fardos de algodão. Os navios deste tipo, desciam o curso do chamado 'Pai das águas', parando nos cais improvisados das plantações e carregando mercadoria destinada, geralmente, ao porto de Nova Orleães; de onde o algodão era, depois, exportado para a Europa, para o leste dos 'states' (salvo durante a Guerra Civil, ocorrida entre 1861 e 1865) e para outros destinos.
A segunda fotografia mostra o navio francês «Jules Verne», que navega desde 2013 e é um dos maiores porta-contentores do mundo. Com mais de 241 300 toneladas de deslocamento e com cerca de 400 metros de comprimento por 54 metros de largura (boca), este gigantesco navio pode transportar mais de 16 000 caixas, carregadas com as mais diversas mercadorias. Navega, regularmente, entre os portos do sudoeste asiático e o norte da Europa, via canal de Suez. Gasta, em cada uma das suas viagens, 9 000 toneladas de 'fuel', mas, ainda assim, a sua exploração comercial é altamente rentável.

BORBOLETA GIGANTE

A 'Attacus atlas' (nome dado por Lineu) é uma das duas ou três maiores borboletas do mundo. O exemplar de maior porte conhecido (e medido) desta espécie, apresentava uma envergadura de 262 milímetros. Este fenomenal insecto (que aqui vos apresento com a lagarta que o engendra) é comum em todo o arquipélago malaio e noutras regiões de climas tropicais e subtropicais do Sudeste Asiático. Proximamente trarei aqui, para divulgação, a fotografia de uma das suas rivais em termos de dimensão e peso.

MORREU GUY BÉART

Faleceu hoje, com 85 anos de idade, numa rua de Garches (perto de Paris), o trovador Guy Béart. Poeta, compositor e intérprete, este artista era natural da cidade do Cairo (Egipto) e viveu sucessivamente no Líbano e no México, antes da sua família se fixar em França; país onde ele estudou (Guy Béart era formado em engenharia) e onde optou pela carreira artística. Era pai da conhecida actriz Emmanuelle Béart. Aqui fica, em recordação do artista desaparecido, a sugestão para escutar uma das suas mais conhecidas baladas, «Vive la Rose». Carregue aqui :

https://www.youtube.com/watch?v=tp-L8joMVWo

ÍDOLOS DO FUTEBOL

Di Stefano, Cristiano Ronaldo e Eusébio, já fazem parte da lenda do futebol mundial. Porque são três daqueles futebolistas que todo o mundo identifica como sendo, ou tendo sido, eméritos executantes de um espectáculo que arrasta multidões e que se tornou global. No caso do único que ainda está entre nós -o Cristiano- pode dizer-se que o seu nome e o relato das suas proezas nos relvados são conhecidos e comentados, do Senegal até às regiões mais recônditas da China, e da gélida Lapónia até aos escaldantes desertos da Austrália. E que a sua nomeada (sempre crescente) se sobrepôs à de todas as personagens dos livros da História da Humanidade. Pode ser injusto, mas é assim... O facto deste jovem ganhar milhões todos os dias -num mundo onde o vil metal é rei e deus- também ajuda a alicerçar o seu estatuto e a multiplicar o número dos seus fãs. Tanto, quanto os golos que ele marca nos relvados do mundo inteiro. E que são muitos. Só nos dois últimos 'matchs' em que participou foram 8 !!! Quem diz melhor ? -Noticiaram os jornais destes últimos dia, que o cineasta norte-americano Martin Scorsese -também ele um dos melhore do mundo na sua área profissional- lhe vai oferecer um pequeno papel no seu próximo filme. Que vai estrear em 2016. Aposto que a presença fugaz do atleta português vai, por si só, garantir parte do sucesso da película. 'C'est la vie'...

NÃO FIQUES TRISTE...

«Não fiques triste por ninguém notar o que fizestes bem. Afinal o sol faz um enorme espectáculo ao nascer, e, mesmo assim, a maioria das pessoas continua a dormir».

(dixit Charles Chaplin)

OS ALEMÃES NA ÁFRICA ORIENTAL

Esta ilustração mostra a diversidade das fardas envergadas pelos elementos das forças armadas alemãs estacionadas na África Oriental. Em segundo plano, pode observar-se uma das fortalezas onde estas estiveram acantonadas. Lembro que, até ao fim da Grande Guerra, os germânicos possuíram um vasto império colonial; que, nesta região do Continente Negro, compreendia os territórios dos actuais Burundi, Ruanda e Tanzânia. Depois da derrota -na Europa- dos Impérios Centrais, o tratado de Versalhes determinou o fim da administração alemã sobre esses territórios e entregou-os às potências vencedoras, que já tinham colónias naquela região do globo. A saber, ao império britânico, à Bélgica e a Portugal. A parte que calhou ao nosso país foi verdadeiramente insignificante, pois resumiu-se ao chamado Triângulo de Quionga (reocupado pelo exército português em 1916), situado a sul do rio Rovuma; que foi integrado definitivamente na nossa então colónia de Moçambique. Essa faixa de território (com cerca de 400 km2) faz parte, hoje, da província de Cabo Delgado. (Clicar com o rato, para ampliar a imagem).

ÉTRETAT, QUANTO ÉS BELA !

Foto de topo : regata de velejadores principiantes, cruzando ao largo das famosas e fotogénicas falésias de Étretat. Esta estância balnear do canal da Mancha, dista (pela estrada) 200 km de Paris e 90 km de Ruão e é uma referência do turismo da Alta Normandia. Conheço bem a cidadezinha de Étretat, por tê-la visitado muitas vezes ao longo de mais de 40 anos de permanência em França.


Vista parcial da cidade, do lado do mar

«Étretat - Partida dos Barcos», tela de Claude Monet