Tropas de elite da cristandade no tempo das primeiras cruzadas, os cavaleiros da Ordem do Templo -fundada aquando do Concílio de Troyes, no ano de 1129- foram alvo de uma guerra injusta e feroz por parte de Filipe IV, o Belo, rei de França, que levou ao seu extermínio, ao saque do seu património e à desintegração dessa poderosa entidade militar-religiosa. Só em Portugal a ordem sobreviveu, por obra e graça d'el-rei D. Dinis, que se viu constrangido, no entanto, a alterar-lhe o nome e o estatuto. Os Templários portugueses passaram (em 1319) a ser designados pelo nome de Cavaleiros de Cristo e, no tempo do Infante D. Henrique, que foi seu Grão Mestre, prestaram estimáveis serviços ao país, participando activamente (e financeiramente) na saga das Descobertas. O emblema da ordem passou a decorar as velas das caravelas e naus portuguesas que, durante os séculos XV e XVI partiram à conquista de todos os oceanos do planeta. A ilustração de topo mostra um cavaleiro Templário da Idade Média, do tempo em a sua ordem participou na reconquista do território nacional.
O castelo de Almourol é a mais emblemática fortaleza construída pelos Templários no nosso país. Erigido numa ilhota do Tejo, perto de Tancos, este castelo é um dos chamarizes turísticos do Ribatejo oriental.
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