«USS INDIANAPOLIS : MEN OF COURAGE» é um filme americano realizado por Mario van Peebles. Estreou este ano nos Estados Unidos, no mês de Maio, e a sua apresentação em Portugal está prevista (segundo informações colhidas na Net) para 27 de Abril de 2017. Espero que essa notícia se confirme, pois tenho grande curiosidade em ver, nos ecrãs de cinema, esta película inspirada por um facto real -e pouco banal- ocorrido, no oceano Pacífico, escassos dias antes do fim da 2ª Guerra Mundial. O filme em questão, cujo título será, por cá, traduzido à letra («USS INDIANAPOLIS : HOMENS DE CORAGEM»), relata o que aconteceu ao cruzador «Indianapolis» (um navio da classe 'Portland'), depois de ter executado a sua derradeira e ultra-secreta missão; que consistiu no transporte e entrega (nas ilhas Marianas) de componentes para as bombas atómicas, que iriam destruir as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Já no rumo de Okinawa, onde deveria participar noutra missão, o navio foi torpedeado pelo submarino japonês «I-58» em data de 30 de Julho de 1945. O «Indianapolis» -que navegava com uma tripulação de cerca de 1 200 homens- afundou-se, em menos de 12 minutos, tendo os sobreviventes das explosões causadas pelo ataque nipónico (880 homens) procurado salvação no oceano, graças ao uso de balsas, coletes, bóias, etc. Julgando que os socorros não tardariam. Aconteceu que a ajuda demorou 5 dias a manifestar-se e que, durante esse tempo, os náufragos do cruzador norte-americano tiveram que enfrentar, sob um calor tórrido, a fome, a sede, o medo e, sobretudo, o ataque de centenas de tubarões que acorreram ao sítio do desastre e que foram responsáveis por muitas mortes e mutilações. No final desta insólita tragédia, sobraram 317 marinheiros... É, pois, este drama alucinante que conta esta película de Mario van Peebles, para além do julgamento (em tribunal de guerra) a que foi submetido, 'a posteriori', o comandante do navio, o capitão McVay, aqui encarnado pelo excelente actor Nicolas Cage. Repito, tenho muita curiosidade em ver esta fita. Pelo facto dela relatar um episódio de guerra que eu já conhecia e que sempre me impressionou e, também, pelo dito acontecimento envolver um navio e o mar, visto eu ser um apaixonado por História Naval.
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