No início deste mês de Dezembro foi-me dada a oportunidade de visitar a cidade de Tondela. Onde eu nunca tinha ido antes. Fui lá, acompanhando um grupo coral da minha região, que -no quadro de um intercâmbio com coralistas locais- ali participou num excelente concerto. Espectáculo realizado na sua belíssima Igreja Matriz, que, refira-se, se encontrava a abarrotar de povo. Antes da realização do evento cultural a que vínhamos, eu e quem me acompanhava tivemos a sorte e o privilégio de percorrer (devidamente guiados por ilustres membros da edilidade tondelense, inclusive pelo presidente do município) alguns locais emblemáticos dessa cidade, que é cabeça e referencial da chamada Terra de Besteiros. Gostei muito de observar a progressiva cidade (nomeadamente o seu parque municipal, o seu rico museu, etc.) e de ficar a saber que, no seu espaço concelhio, existem muitas dezenas de empresas (algumas delas de renome internacional), que, por ali dão trabalho a toda a gente. A toda a gente, digo bem, pois a taxa de desemprego ronda por ali números insignificantes, da ordem dos 5%. Mas isso fez-me pensar -com tristeza e juro que sem inveja- na situação da minha pobre terra, que não tem a sorte de ter uma única unidade fabril para dar trabalho a algumas dezenas de homens, que nela ficaram (por variadas razões) apegados a uma aldeia aparentemente sem futuro. Mas isso é um problema complexo, que eu não quero trazer (pelo menos por agora) a este blogue de futilidades, de 'Coisas & Lousas', como me compraz chamá-lo. Volto a Tondela, para lembrar quanto me agradou conhecer essa progressiva cidade e para lembrar quão sensibilizado fiquei pelo alto grau de hospitalidade dos seus filhos; que no final da nossa visita, nos obsequiaram com um farto banquete (que decorreu num conhecido restaurante da terra) e com manifestações da sua simpatia. Bem hajam ! E que viva e progrida Tondela !
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