quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

AI, AI OLEDO


CANTIGA DE OLEDO

Nasci nos campos de Oledo
Por lá mondei, guardei gado
Não há leira nem penedo
Que já não tenha pisado

Ceifei os campos de Idanha
Ganhando amargo sustento
P'ra além dos confins de Espanha
Voava-me o pensamento

Ai, ai Oledo !
Namora-me à noite
Que eu guardo segredo

Ai, ai Oledo !
Só dormes um sono
Levantas-te cedo

O meu amor abalou
E foi para terras de França
Em Oledo me deixou
Minha alma aqui não descansa

Oh minha andorinha negra
Só uma coisa de peço :
Que tragas em tuas asas
O meu amor de regresso.

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Letra : Luís Simão
Música : Arlindo de Carvalho




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