quinta-feira, 13 de outubro de 2016

OS DEFENSORES DA ORDEM DEVEM SER INTOCÁVEIS, QUANDO ZELAM PELO BEM COMUM

Há já dois longos dias que a G.N.R. e outras forças policiais (como a P.J.) tentam apanhar um perigoso bandoleiro que, na região de Aguiar da Beira, baleou 5 pessoas, matando 2 delas. A sangue frio... Entre as vítimas mortais do malfeitor conta-se um jovem soldado da primeira daquelas forças de manutenção da ordem, que vai a enterrar, hoje, daqui a pouco, às 5 horas da tarde. Um dos jornais de maior tiragem da nossa imprensa quotidiana -conhecido pela sua avidez de sensacionalismo- afirma na sua capa do dia que a «GNR dá ordem para matar». Eu não acredito nisso e desafio o tal jornal a indicar o nome do responsável daquela força militar que lhe terá comunicado essa informação. Mas também acho normal (e peso bem o que digo) que os membros da Guarda empenhados na captura do meliante -armado e perigoso- tentem usar meios letais para proteger a sua própria vida e a dos cidadãos comuns. Cidadãos como aqueles que também foram baleados na cabeça pelo bandido e de cuja acção resultou a morte de um homem e ferimentos numa mulher, que se encontra hospitalizada em estado crítico. Quero terminar este texto, dizendo isto : é tempo da lei e dos tribunais reagirem à onda de violência que incide, no nosso país, contra as chamadas forças da autoridade. Que me parecem, neste tempo, bastante desautorizadas e cujos elementos são alvos fáceis de toda a bandidagem que assola este país que é o nosso. Os prevaricadores têm de receber um castigo exemplar quando alvejam as forças de polícia. Estou a lembrar-me daqueles fulanos que, ainda há bem pouco tempo, forçaram uma barragem da GNR do Ribatejo e abriram fogo contra os militares com uma arma de guerra. Que 'comam' pela medida grossa. E já agora, também aquela desbocada mulher (familiar de um dos agressores) que, diante das câmaras de televisão, ousou emitir um venenoso comentário, apelando a mais crimes dizendo : «eles (as forças policiais) mataram um dos nossos e agora os nossos deviam matar três guardas». Mais ou menos isto... Não sou alarmistas, mas acho que permitindo isto (actos e palavras contra as forças de segurança), estamos a criar condições para que a nossa terra se transforme, a breve termo, num autêntico e selvagem Faroeste. Onde cenas violentas parecidas com o ajuste de contas de OK Corral se irão repetir e multiplicar.

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