O contrabando do precioso pau-brasil foi uma das principais actividades desenvolvidas (desde as primeiras décadas do século XVI) pelas tripulações dos navios franceses, que seguiram -até às costas de Vera Cruz- o rasto de espuma deixado pelas nossas naus e caravelas. Esse contrabando deu origem a uma resposta dos marinheiros portugueses, que, nas suas missões de guarda-costas, reprimiram duramente os gauleses. O corte intensivo de pau-brasil contribuiu para o desmatamento (irreversível) da floresta litorânea brasileira. Mas, como é óbvio, essa responsabilidade não cabe unicamente aos nossos rivais estrangeiros. Os nossos antepassados que colonizaram o Brasil também foram culpados desse verdadeiro crime ecológico. A sua única desculpa foi a de terem imaginado (naqueles longínquos tempos) que as riquezas da 'terra brasiliensis' eram inesgotáveis. Sentimento que, ainda hoje, perdura na mentalidade tacanha de muitos poderosos (políticos, industriais, grandes negociantes, etc.), com poder suficiente para saquear sem peso e medida. Agravante : estes estão informados sobre os reais perigos que ameaçam o nosso planeta e as gerações futuras.
O nosso planeta -casa comum de todos os habitantes da Terra- é único e insubstituível. Militemos, sem desânimo, pela sua salvaguarda.
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