QUEM SABE, QUEM SABE, QUAL O CAMINHO DE UM HOMEM SEM ESTRELA ?...

Quem sabe, quem sabe,
Quem sabe qual é o caminho certo ?
A noite é escura e o caminho é longo
Para os homens sem estrela.
Quem sabe, Quem sabe,
Onde levará o amanhã
De um homem sem estrela ?
Não faz sentido levantar cercas,
Se gostamos de andar de um lado para o outro.
Cada colina ou montanha
Que vejo me diz :
Segue em frente, segue em frente.
Quem sabe, quem sabe,
Se escolhi o bom caminho ?...


«HOMEM SEM RUMO» («Man Whitout a Star»), realizado -em 1955- por King Vidor, tem em Kirk Douglas a sua mais cintilante estrela. Que, nesta sumptuosa fita de cowboys interpreta, de maneira magistral, a inesquecível figura de Dempsey Rae. Um vaqueiro texano, que vagueia nos vastos espaços do Oeste à procura da sua estrela... Em busca de uma estrela que dê um rumo à sua vida instável, feita de aventuras. Esta película é, quanto a mim, um dos melhores filmes de cowboys (quiçá o melhor) de toda a História do Cinema. E é bom que, uma vez por todas, se deixe de confundir western e fita de cowboys(*)... Infelizmente, parece-me que a cópia videográfica desta obra nunca foi divulgada por cá; o que não abona, minimamente, a favor dos editores portugueses de DVD's. Para poder visualizar o filme «HOMEM SEM RUMO», os interessados que visitam este blogue (e todos os outros cinéfilos, naturalmente) terão de pedir o seu envio a algum amigo que tenham no Brasil, país onde existem várias edições deste western, dobradas ou legendadas na nossa língua ou (e essa opção até é de mais fácil realização), adquirir a cópia em Espanha aquando de uma visita a esse país vizinho ou encomendá-lo no 'site' internet de uma qualquer firma de negócio 'on line'. Desinteressadamente, aconselho os serviços de Amazon.es, DVDgo e El Corte Inglés; que todas comercializam (por preços extremamente acessíveis) um videograma sobre suporte 'Blu-ray' contendo esta magnífica película. Peça a edição legendada em português, que pode comprar por uns 12 euros mais portes de correio.



(*) Um filme de cowboys é, diga-se, um dos muitos subgéneros do cinema western. Género que nem sempre tem, entre as suas personagens, a figura do vaqueiro do Oeste americano. Que exercia uma profissão específica, ligada à criação extensiva de gado vacum. Que foi, no século XIX, um dos grandes negócios dos rancheiros de estados como o Texas e, depois deste, como o Wyoming, como o Montana e outros. Onde as vastas e fartas pradarias permitiam o pastorício de bovinos em larga escala. Que eram, depois do período de engorda, exportados para os mercados do Leste, nomeadamente para Chicago; cidade que dispunha de muitos e grandes matadouros e que se especializou na distribuição de carne.