Estas mortíferas bombas vão ser carregadas no quadrimotor Boeing B-29 'Superfortress'(*), que se vê em segundo plano. Avião que, mais tarde, as lançará sobre alvos estratégicos (bases militares, centros industriais, vias de comunicação, etc) do chamado Império do Sol Nascente. A fotografia anexada foi tirada -em Novembro de 1944- num dos aeródromos construídos na ilha de Saipan, após a sua conquista pelos 'marines' em meados de Julho desse mesmo ano. Saipan é uma ilha do arquipélago das Marianas (no Pacífico) que recebeu a primeira visita dos europeus (dos espanhóis) no século XVI. Depois de ter sido uma colónia da Alemanha, perdeu esse estatuto em 1914, passando, nesse ano (por decisão da Liga das Nações), a ficar sob a alçada do Japão; que aproveitou a ocasião para a fortificar e guarnecê-la com 30 000 homens do seu exército. Conquistada pelos norte-americanos, no decorrer de combates sangrentos, esta longínqua ilha serviu de trampolim (nos derradeiros 12 meses da Segunda Guerra Mundial) para os ataques aéreos contra os nipónicos. É, desde então, administrada pelos Estados Unidos da América.
(*) O B-29 foi o mais portentoso avião usado durante o segundo conflito generalizado. Era rápido, tinha um longo raio de acção e podia carregar uma tonelagem de bombas verdadeiramente impressionante. Foi o vector das bombas atómicas que destruíram Hiroxima e Nagasáqui. Alguns dos exemplares que sobreviveram à guerra, foram transformados em aviões comerciais de grande capacidade; e acabaram, desse modo, por também constituir uma etapa importante na evolução da aviação comercial.
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