CHUVA, CAI. EU TE ESCONJURO !

Depois dos fogos de Verão terem, irremediavelmente, destruído mais de 215 000 hectares do seu património florestal, Portugal está, agora, a enfrentar um novo flagelo : o da falta de água. Fenómeno que alastra por todo o território nacional, depois de meses e meses sem chuva. As águas das barragens desceram a um nível nunca visto nestes últimos 40 anos, colocando em risco o fornecimento público desse indispensável líquido e a água necessária à sobrevivência da pecuária e das culturas agrícolas. Uma das áreas mais afectadas por essa terrível seca é a minha região alentejana; que, devido às altas temperaturas que, por regra, aqui se fazem sentir, é sempre das primeiras a padecer com esse indesejável fenómeno. Como diz o outro, tomara que chova 30 dias sem parar, porque, caso contrário, vamos ter que importar produtos de primeira necessidade. Que em anos normais não necessitamos de comprar lá fora... Para além de prejudicarem, e muito, a nossa capacidade de exportação de frutos, legumes, flores, etc. Que venha, quanto antes, a benfazeja chuva, que, caindo com conta e medida, nos faz muita falta. E que os turistas tenham santa paciência, se não puderem ir para a praia no Natal...