
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
TRAGÉDIA ESPANHOLA

CINEMA NA 'LABUTES' DE OUTROS TEMPOS


domingo, 22 de outubro de 2017
O TARRO

Este recipiente, inteiramente fabricado com cortiça pelos camponeses do Alentejo, é o tarro; cujas características térmicas são excelentes e que foram comprovadas por séculos de uso. Infelizmente, estes objectos -nos quais se conservavam alimentos secos e molhados, já não têm utilização prática, pois foram substituídos por modernices coloridas, em plástico. Mas, também, porque já não fazem falta no campo. Onde acabou o trabalho escravo, de sol a sol, e as ceifas já não são o que foram. Agora, os tarros são vendidos nas feiras de artesanato, como meras recordações de outros tempos, de outras vidas...
PUBLICIDADE DE OUTROS TEMPOS (6)


Eis aqui alguns cartazes publicitários promovendo serviços, artigos e/ou produtos nacionais. Algumas das marcas aqui referidas sobreviveram ao tempo e à concorrência estrangeira. Mas este 'post' apenas se preocupa com o lado artístico (ou curioso) de cada um desses 'reclames' (como então eram chamados) e com o facto dos mesmo poderem despertar recordações, quiçá adormecidas, na memória de algumas pessoas que por aqui vão passando... Nada mais do que isso.



PARIS DE FRANÇA

Este é o brasão de armas da cidade de Paris, capital da República Francesa. Que resumiremos assim, em linguagem não erudita, pois dessa percebem os heraldistas : o escudo apresenta as cores tradicionais da cidade -azul e vermelha- sendo que a primeira está semeada de flores de lis (ouro). Na parte inferior do dito está representada uma nave de prata, vogando sobre águas agitadas de mesma cor. Exterior do escudo : coroa mural (ouro) de cinco torres. Ramos (frutados) de carvalho e de louro. Em baixo, listel com a frase latina «Fluctuat Nec Mergitur», que se pode traduzir por 'sacudida (pelas ondas) mas não afunda', numa referência à nave, que aqui representa a cidade. Sob o listel figuram três condecoração concedidas à cidade : a Ordem da Libertação, a Legião de Honra e a Cruz de Guerra (1914-1918) com palma. Referimos, ainda, que as cores azul e vermelha são as de Paris desde a Idade Média. As flores de lis, símbolo da realeza, são apanágio de todas as 'boas cidades de França'; foram abolidas durante as épocas napoleónica e revolucionária e regressaram mais tarde aos brasões de grandes cidades. A nave e a divisa também são de origem antiquíssima e foram introduzidas no brasão há séculos; pertenceram, primitivamente, à importante corporação dos barqueiros do Sena, que teve, outrora, grande importância na vida económica e social de Paris.
HISTORIETA VERÍDICA

Em Portugal, a chamada dinastia Filipina foi constituída por três soberanos espanhóis, todos eles de nome Filipe. Que por cá reinaram de 1580 até 1640, ano da restauração da nossa independência e da ascensão ao trono de Portugal de D. João IV. Foram eles Filipe II (filho de Carlos V e de Isabel de Portugal) e os seus descendentes directos e sucessores Filipe III e Filipe IV. Figuras que, na nossa História, ficaram registadas, como é sabido, com os nomes de Filipe I, Filipe II e Filipe III. O que, talvez, muita gente não saiba é que o último dos Filipe que cingiu a coroa portuguesa (Filipe IV, ou III, como se preferir) era um homem algo vaidoso, que, em vida, escolheu ele próprio o cognome de «o Grande». Ora com a perda do trono de Portugal e do território nacional, o soberano ressentiu-se. Mas um dos seus cortesãos, o 7º duque de Medinaceli, don Luis Antonio de la Cerda y Dávila (1607-1671) teve esta extraordinária e bajuladora saída : «Passa-se com Sua Majestade o que se passa com os buracos, quanto mais terra perdem 'más grandes' são». Notas : a História de Espanha também chama ao derradeiro dos 'nossos' Filipes «o Rei Planeta». O retrato aqui anexado de Filipe IV/III é da autoria de Velásquez (que, curiosamente, era de ascendência portuguesa) e pertence às colecções da National Gallery, de Londres.
sábado, 21 de outubro de 2017
FOTOGRAFIAS COM HISTÓRIA (68)

(Se quiser informação mais detalhada sobre o «Slavonia» e o seu naufrágio, consulte o meu outro blogue ALERNAVIOS).
FALECEU DANIELLE DARRIEUX


OS PORTUGUESES NOS CONFINS DO MUNDO



sexta-feira, 20 de outubro de 2017
CINE-NOSTALGIA (81)



UM ARTISTA GALEGO


quinta-feira, 19 de outubro de 2017
TESOUROS DA ARTE RENASCENTISTA

De provável origem flamenga (há quem o diga nascido em Bruxelas), Jean Clouet (1480-1541) -pintor e miniaturista- trabalhou, sobretudo, em França, nomeadamente na corte de Francisco I; de quem pintou vários retratos. Sendo aquele que aqui nos interessa o mais famoso de todos eles. Encomendado pelo próprio rei (e hoje conservado no Museu do Louvre), este retrato é considerado uma das obras-primas da arte renascentista. É de modestas dimensões (96 cm por 74 cm) e foi pintado sobre madeira. Mostra-nos uma figura majestática, vestida com a magnificência própria do soberano de uma grande nação da Europa. Dizem os entendidos, que essa aura de grande senhor deveria servir para restabelecer o prestígio de um rei que acumulara, no decorrer de anos precedentes, alguns históricos insucessos; pois assistiu, despeitado, à investidura imperial do seu rival Carlos V; que o havia derrotado na batalha de Pavia, aprisionado e humilhado, impondo-lhe um vexatório cativeiro. E servir também para, de regresso ao seu país, assentar a sua autoridade e reaver prestígio junto dos seus próprios súbditos. O retrato pintado por Clouet pode, pois e nessas condições, considerar-se uma imagem política. Francisco I é representado nesta obra (executada por volta de 1530) diante de um luxuoso pano -onde aparecem os seus reais atributos- ostentando vestes bordadas a ouro e o rico colar da nobilíssima Ordem de São Miguel, da qual o soberano era grão-mestre. Na cabeça usa uma touca enfeitada com uma pluma branca de avestruz. Diz-se que esta obra tem alguns pontos comuns com uma outra tela pintada, anos antes, por Clouet e representando Carlos VII. Mas a comparação só me parece respeitar a postura. Já que, nesse seu anterior trabalho, o pintor vestiu-lhe roupagens de uma grande sobriedade, que contrastam de maneira flagrante com esta representação de Francisco I. Que é de uma sumptuosidade incomparável.
A ESSÊNCIA DOS NOSSOS POETAS

BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim !
Se me queres,enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...
** Mário Quintana (1906-1994), poeta, jornalista e tradutor brasileiro, natural de Alegrete, Rio Grande do Sul. A sua obra poética, marcada pelo quotidiano (e pela ironia), valeu-lhe o epíteto de 'O Poeta das Coisas Simples'. O seu primeiro livro de poemas intitulou-se «A Rua dos Cataventos» e foi seguido de muitos outros **
As estátuas de bronze que ilustram este 'post' são da autoria de Francisco Stockinger e foram colocadas na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. Representam os poetas Mário Quintana (sentado) e Drummond de Andrade (de pé).
SEDE DOS TEUS OLHOS
A GUERRA DO FOGO (QUE ESTAMOS A PERDER)


'CHAMPIONS' : DESASTRE COMPLETO

quarta-feira, 18 de outubro de 2017
RECOMEÇARAM AS COMPETIÇÕES DA UEFA

-TURISMO OU INTROMISSÃO ?

Na foto anexada a este texto, pode ver-se um helicóptero e um quebra-gelos russos. Que foram colocados ao serviço de um grupo de 'aventureiros' do turismo de luxo.
AÇORES, GENUÍNA TERRA PORTUGUESA



FOTOGRAFIAS COM HISTÓRIA (67)

(*) O B-29 foi o mais portentoso avião usado durante o segundo conflito generalizado. Era rápido, tinha um longo raio de acção e podia carregar uma tonelagem de bombas verdadeiramente impressionante. Foi o vector das bombas atómicas que destruíram Hiroxima e Nagasáqui. Alguns dos exemplares que sobreviveram à guerra, foram transformados em aviões comerciais de grande capacidade; e acabaram, desse modo, por também constituir uma etapa importante na evolução da aviação comercial.
AS ADUFEIRAS
OURO VERMELHO



SAUDOSO CREIRO

terça-feira, 17 de outubro de 2017
UM ILUSTRE DESCONHECIDO : HENRY BRANDON


Acima : o autor no papel de Quanah Parker (figura histórica) em «Terra Bruta».

Aqui : Henry Brandon, à esquerda, ao lado de Gary Cooper. (in «Vera Cruz»).
A fotografia de topo pertence à obra-prima de Ford (e do cinema western) «A Desaparecida».
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