sábado, 3 de maio de 2014

SELOS DE CORREIO, VECTORES DE CONHECIMENTO

Já aqui o disse : os selos de correio são -para além de constituirem uma paixão devorante para os filatelistas- um excepcional vector de cultura. Basta, para tanto, ser curioso e interpretar a mensagem ou a referência (de qualquer natureza) que deles transparece. Não sou coleccionador de estampas postais, mas, por vezes, dou comigo a tentar saber mais sobe a figura histórica ou o acontecimento que essas pequenas estampas homenageiam ou comemoram. Já noutros, pasmo com a beleza plástica que alguns desses pedacinhos de papel deixam transparecer, ao reproduzirem fielmente obras de arte, aves exóticas, plantas raras e tantas mais maravilhas. Outras estampilhas até servem para me confortar o ego, sobretudo quando são estrangeiras e referem altos momentos da História de Portugal e comprovam a sua universalidade. É, entre muitos outros, o caso desta colecção de selos emitidos pela administração postal do Sudoeste Africano (hoje Namíbia) que prestou homenagem a D. João II (um dos promotores das Grandes Descobertas) e a Bartolomeu Dias (o primeiro navegador europeu a explorar as costas e mares adjacentes desse território). A colecção em questão -composta por 4 selos- reproduz, num deles, uma caravela portuguesa de finais do século XV e, noutro, um mapa onde se encontram desenhadas as costas da Namíbia. Como se vê, a filatelia é todo um mundo de descobertas, de pequenos prazeres, de surpresas, que espera para se abrir à sua curiosidade. (Clique com o rato para ampliar a imagem).

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