Confesso que não gostei do jogo de futebol Hungria-Portugal, que ontem se disputou em Budapeste; e cujo único ponto de interesse residiu no facto de permitir à selecção lusa (que ganhou 0-1, graças a um golo um tanto ou quanto atabalhoado de André Silva) aceder directamente aos 'play-off'', no caso, provável, de não ser capaz de vencer (por margem suficiente) a formação nacional suíça, no derradeiro desafio deste bota-fora para o Mundial. Não gostei do confronto com os magiares, pelo facto do dito ter sido marcado pelo jogo de cotoveladas e de pisadelas do adversário aos nossos (longe vai o tempo dos artistas dos anos 50, dos Puskas, Kocsis e Czibor... ) e, também, pelo facto do joguinho desinteressante e irritante dos lusos na 2ª parte -feito de passinhos estéreis- que não prestigia uma selecção que é campeã da Europa. Tanto calculismo e desprezo pela prática de futebol ofensivo cansa. E eu até fiquei com a impressão de que teria aplaudido os atletas de Budapeste, se, naquela sua derradeira investida contra a baliza de Rui Patrício, eles tivessem logrado marcar o golo do empate. Pois no futebol deste nível, a maneira como se vence também conta.
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
VITÓRIA POUCO CONVINCENTE
Confesso que não gostei do jogo de futebol Hungria-Portugal, que ontem se disputou em Budapeste; e cujo único ponto de interesse residiu no facto de permitir à selecção lusa (que ganhou 0-1, graças a um golo um tanto ou quanto atabalhoado de André Silva) aceder directamente aos 'play-off'', no caso, provável, de não ser capaz de vencer (por margem suficiente) a formação nacional suíça, no derradeiro desafio deste bota-fora para o Mundial. Não gostei do confronto com os magiares, pelo facto do dito ter sido marcado pelo jogo de cotoveladas e de pisadelas do adversário aos nossos (longe vai o tempo dos artistas dos anos 50, dos Puskas, Kocsis e Czibor... ) e, também, pelo facto do joguinho desinteressante e irritante dos lusos na 2ª parte -feito de passinhos estéreis- que não prestigia uma selecção que é campeã da Europa. Tanto calculismo e desprezo pela prática de futebol ofensivo cansa. E eu até fiquei com a impressão de que teria aplaudido os atletas de Budapeste, se, naquela sua derradeira investida contra a baliza de Rui Patrício, eles tivessem logrado marcar o golo do empate. Pois no futebol deste nível, a maneira como se vence também conta.
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