Roland Garros foi o primeiro homem a atravessar o mar Mediterrâneo, numa viagem aérea sem escalas. Para além desse feito, ocorrido a 23 de Setembro de 1913 e que marcou a História da Aviação, este pioneiro (que cometeu a sua proeza aos comandos de um aeroplano Morane-Saulnier, com motor Gnôme de 60 cv), bateu vários recordes do mundo de altitude (todos eles devidamente homologados) e foi um exímio piloto de acrobacias; disciplina em que conquistou inúmeros prémios. Roland Garros também deixou o seu nome na História enquanto piloto de guerra. Durante o primeiro conflito generalizado (1914-1918) abateu aviões do inimigo e a ele se ficou a dever a invenção de um dispositivo que permitia o tiro de metralhadora através do hélice; sistema esse, que seria mais tarde aperfeiçoado pelo engenheiro holandês A. Fokker, que se colocou ao serviço da aviação da Alemanha Imperial. Roland Garros -insigne aviador francês- morreu num combate aéreo a 5 de Outubro de 1918, quer dizer a escassas semanas do término da 1ª Guerra Mundial. Com o seu nome foi baptizado um dos maiores estádios de ténis do mundo, que se situa na Porta de Auteuil, em Paris.
(M.M.S.).
P.S.: estas linhas (algo modificadas) fizeram parte de uma crónica de maior dimensão, publicada numa revista castrense («M. A.») em 1983.
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