O filme «OS SETE SAMURAIS» («Sichinim no Samurai») foi realizado, em 1954, por Akira Kurosawa e é, já há muito tempo, considerada uma da películas mais emblemáticas do cinema nipónico. Infelizmente, nunca tive a oportunidade de ver esta fita numa sala de cinema... Só a conheço das transmissões televisivas e do vídeo. Com 140 minutos de duração, a acção do filme em apreço decorre no Japão do século XVI (do nosso calendário), período durante o qual o chamado País do Sol Nascente foi sacudido por violentas guerras intestinas e viu a emergência de bandos armados, que pilhavam as aldeias e que matavam as populações rurais indefesas. Os habitantes de um desses povoados, alvo frequente da violência dos criminosos, acaba por contactar um grupo de samurais que -a troco, de um mísero salário- aceita, no entanto, fazer face aos bandoleiros. Depois de terem treinado os aldeãos, para que também eles possam participar na defesa da sua terra e dos seus bens, os mercenários vão levar de vencida -graças à sua experiência de guerreiros de elite- os atacantes e salvar a pele dos seus humildes engajadores. Mas parte deles morreu nos combates que teve de sustentar contra um inimigo superior em número. O que faz dizer a um dos aldeões, libertados do medo, que a vitória só poderia pertencer aos camponeses, por causa da sua ligação, quase carnal, à terra e aos seus valores essenciais. Os outros, os homens de armas, esses estão de passagem e só têm a perder; porque não têm ligações estáveis com nenhum lugar. Filmado a preto e branco, com imagens fabulosas, captadas pela câmara de Asakazu Nakai, este filme contou com a participação dos actores Takashi Shimura, Toshiro Mifune (futura grande vedeta internacional), Yoshio Inaba, Seiji Miyaguchi, Isao Kimura, etc.. Escusado será dizer que foi neste clássico japonês que se inspirou o cineasta norte-americano John Sturges, para realizar o seu famoso western «Os Sete Magníficos»; que, quanto a mim, não chega aos calcanhares do filme de mestre Kurosawa. Videogramas com cópias deste filme, já existem com legendas em língua portuguesa.
O filme «OS SETE SAMURAIS» («Sichinim no Samurai») foi realizado, em 1954, por Akira Kurosawa e é, já há muito tempo, considerada uma da películas mais emblemáticas do cinema nipónico. Infelizmente, nunca tive a oportunidade de ver esta fita numa sala de cinema... Só a conheço das transmissões televisivas e do vídeo. Com 140 minutos de duração, a acção do filme em apreço decorre no Japão do século XVI (do nosso calendário), período durante o qual o chamado País do Sol Nascente foi sacudido por violentas guerras intestinas e viu a emergência de bandos armados, que pilhavam as aldeias e que matavam as populações rurais indefesas. Os habitantes de um desses povoados, alvo frequente da violência dos criminosos, acaba por contactar um grupo de samurais que -a troco, de um mísero salário- aceita, no entanto, fazer face aos bandoleiros. Depois de terem treinado os aldeãos, para que também eles possam participar na defesa da sua terra e dos seus bens, os mercenários vão levar de vencida -graças à sua experiência de guerreiros de elite- os atacantes e salvar a pele dos seus humildes engajadores. Mas parte deles morreu nos combates que teve de sustentar contra um inimigo superior em número. O que faz dizer a um dos aldeões, libertados do medo, que a vitória só poderia pertencer aos camponeses, por causa da sua ligação, quase carnal, à terra e aos seus valores essenciais. Os outros, os homens de armas, esses estão de passagem e só têm a perder; porque não têm ligações estáveis com nenhum lugar. Filmado a preto e branco, com imagens fabulosas, captadas pela câmara de Asakazu Nakai, este filme contou com a participação dos actores Takashi Shimura, Toshiro Mifune (futura grande vedeta internacional), Yoshio Inaba, Seiji Miyaguchi, Isao Kimura, etc.. Escusado será dizer que foi neste clássico japonês que se inspirou o cineasta norte-americano John Sturges, para realizar o seu famoso western «Os Sete Magníficos»; que, quanto a mim, não chega aos calcanhares do filme de mestre Kurosawa. Videogramas com cópias deste filme, já existem com legendas em língua portuguesa.
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