Foi executado na Coreia do Norte, no dia 30 de Abril do ano corrente, o vice-marechal Hyon Yong-chol, Ministro da Defesa do regime ditatorial. O crime imputado àquela alta patente militar e membro do governo (que tinha 65 anos de idade) foi o de ter dormitado durante uma celebração em honra do exército. Tal acto foi ali considerado um delito de «deslealdade e de falta de respeito» ao 'querido líder' -Kim Jong-un- que não esteve cá com mariquices e o mandou executar. Naturalmente, com as 'honras' devidas a uma eminente figura do regime : quer dizer com um tiro de... canhão antiaéreo. Presumo que a venda de medicamentos contra o sono (vulgo João-pestana), tenha subido exponencialmente para os lados de Pyong Yang.
Esta semana o 'nosso' Primeiro-Ministro foi inaugurar uma queijaria (acontecimento importantíssimo, como está bem de ver) em Aguiar da Beira. E surpreendeu tudo e todos (inclusivamente muitas pessoas do seu próprio partido) com um discurso que enalteceu um dos presentes : Dias Loureiro. Que, apesar de estar associado a escândalos de milhões (como o caso do BPN) e de ser «arguido num processo-crime, por suspeitas de burla e falsificação de documentos» foi apontado, aos Portugueses, como um exemplo de empreendedorismo e de rigor. E esta, heim ! A cena (surreal) não passou despercebida a um humorista da nossa praça, que se apressou a dizer, que na festa de inauguração da tal queijaria, «o queijo era bom, mas o vinho devia estar muito melhor». Enfim, para relembrar o trajecto do amigo de Passos, aconselho todos e cada um a ler o artigo da revista «Visão» intitulado *Os três 'pecados' de Dias Loureiro*, escrito por J. Plácido Júnior e publicado no número de 7 de Maio do referido semanário.
Embora o campeonato da 1ª Liga ainda não tenha terminado, a verdade é que o Benfica já 'cheira' o título. Que lhe é devido e que só por grande azar ou aselhice lhe poderá escapar. Verdade que muito custa a ser entendida pelo treinador Lopetegui, que, aqui há dias, veio debitar para os órgãos de informação uma série de discursos pindéricos; que, francamente, fazem lembrar a voz do dono. Se posso dar um conselho ao técnico basco do F. C. Porto é que tenha juízo e aprenda a perder. Provavelmente o homem não conhece o historial (mais negro do clube que treina) e que foi ensobrado, em anos passados, por episódios de apitos dourados e de 'fruta' oferecida a árbitros. Pena é que a passagem de Lopetegui por Portugal, que eu auguro brevíssima, não lhe tenha servido para aprender alguma coisa sobre esta terra e sobre esta gente. Que até o teria olhado com outros olhos, não foram a sua soberba e a sua falta de 'fair play'.
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