Era assim (observe o cartaz) que a companhia francesa de navegação Paquet, organizadora de cruzeiros, promovia as suas viagens a Agadir -na costa atlântica de Marrocos- nos anos 50 do passado século. Isso, naturalmente, antes de ocorrer o terrível sismo da noite de 29 de Fevereiro de 1960, que destruiu -em apenas 15 segundos- grande parte da cidade (então com 40 000 habitantes) e matou ali cerca de 20 000 pessoas. Esta estância balnear do sul marroquino, é muito apreciada pelos turistas europeus; por causa das suas belas praias de areia dourada e pelo facto de oferecer temperaturas que raramente descem abaixo dos 20º. Hoje, essa cidade (agora com 1/2 milhão de almas) volta a atrair muitos visitantes estrangeiros... Embora tenha ali existido uma povoação desde tempos remotos, a verdade é que Agadir se começou a desenvolver em inícios do século XVI, à volta de uma fortaleza portuguesa, ali erigida em 1505, pelo comerciante João Lopes de Sequeira. Essa fortaleza chamou-se Praça de Santa Cruz do Cabo de Gué e dela ainda subsistem importantes vestígios.
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