
sexta-feira, 29 de maio de 2015
BEM LEMBRADO

POSTAL ILUSTRADO

quinta-feira, 28 de maio de 2015
A PROPÓSITO DE UMA COPLA DE QUE EU MUITO GOSTO


«La Niña de Punta Umbria», que tem música de 'paso-doble', foi uma das canções, de sabor andaluz, mais bonitas e escutadas em Espanha neste último meio século. É obra do famosíssimo trio de autores de coplas formado por Ochaíta (letra), Solano (música) e Valerio (cenografia), que nós, aqui tão perto, ignoramos, mas que é conhecido e apreciado por todos os nossos vizinhos espanhóis. «La Niña de Punta Umbría» conta-nos (quase à maneira de um choradinho fado) o amor trágico de uma mariscadora e de Manuel, um pescador que pereceu no mar; onde ganhava o pão quotidiano com o seu 'falucho'. Drama que provocou tanto choro e tanta 'soledad', que até fez desmaiar as cores das faces da marisqueira, outrora como papoilas e, agora, mais pálidas do que uma açucena. Enfim, é o que (em parte) diz a letra... Esta canção data de 1965 e foi cantada -pela primeira vez- no Teatro de San Fernando, de Sevilha, por Gracia Montes, integrada num espectáculo intitulado «La Rosa de las Marismas». O sucesso foi imediato e perdura. Aqui vos remeto para um vídeo do 'You tube', onde poderão ouvi-la na voz da sua criadora, a supracitada Gracia Montes, um dos grandes nomes femininos da 'Copla' :
https://www.youtube.com/watch?v=6CwkSNawBRQ
Já agora, quero dizer que Punta Umbría é uma cidadezinha andaluza (com cerca de 15 000 habitantes) da província de Huelva. Outrora porto piscatório de nomeada, é, agora, essencialmente, um importante centro turístico do golfo de Cádiz.
Aqui fica também, para os curiosos, a letra de
«LA NIÑA DE PUNTA UMBRÍA»
Ella, Cinta del Conquero,
con el primor de un coral.
Él, Manuel, el marinero,
moreno de yodo y sal.
Se vieron en Punta Umbría,
entre la ría y el mar,
una tarde que él salía,
con su falucho a pescar.
¿Me quieres? ¿me quieres mucho?
¡Dime, dímelo, Manuel!
Lo juro, por mi falucho,
que te quiero más que a él.
Y así un día y otro día,
los novios de Punta Umbría.
Qué bonita, qué bonita,
la novia del marinero.
Que bonita, qué bonita,
tiene el aire su carita
de la Virgen del Conquero,
cuando sale de la ermita.
Cuando despide a su amor,
entre la mar y la ría,
es lo mismo que una flor,
la niña,
la niña de Punta Umbría.
Cinta viene hasta la ría,
por el recuerdo de él,
todo es luto en Punta Umbría,
porque no volvió Manuel.
Y está muerta por la pena,
y es un sollozo su voz:
¡Me lo ha robado una sirena
y me quedé sin su amor!
Dos fuentes de un salinero,
son su ojos al llorar.
Amores de marinero,
se los lleva siempre el mar.
Y así un día y otro día
la niña de Punta Umbría.
Triste, sola, triste y sola,
con su semblante de pena.
Triste, sola, triste y sola,
llorando al pie de las olas,
ya no es más que una azucena,
la que fuera una amapola.
A la orillita del mar,
mirando la lejanía,
no se cansa de esperar
la niña,
la niña de Punta Umbría.
//////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
As fotos anexadas são de Punta Umbría (entre mar e ria) e dos autores da famosa canção : Ochaíta, Valerio e Solano (da esquerda para a direita).
BELOS VEÍCULOS DE OUTRORA

quarta-feira, 27 de maio de 2015
SOBRE O OURO DO BRASIL

CINE-SAUDOSISMO (14)


A VITÓRIA PÍRRICA DOS 'CASACAS VERMELHAS' EM BUNKER HILL
Esta tela ilustra o ataque frontal das tropas inglesas contra Bunker Hill no dia 17 de Junho de 1775. O objectivo das ditas tropas era desalojar uma força de 1 200 milicianos, que -sob o comando do coronel William Prescott- haviam ocupado e fortificado essa colina das cercanias de Boston. O exército britânico lançou-se destemidamente ao assalto e os combates duraram horas, até ao esgotamento das munições no campo dos 'insurgents'. Que acabaram por retirar. No campo de batalha e do lado inglês ficaram 226 mortos e mais de 800 feridos. Este triunfo pírrico dos 'casacas vermelhas' não teve consequências imediatas (nem futuras) nas campanhas da guerra contra o colonialismo de Londres, já que, no dia 4 de Julho do ano seguinte (1776), através da publicação da Declaração da Independência, as treze colónias americanas se instituíam como uma nação livre da tutela da coroa britânica. Os Estados Unidos da América foram, assim, o primeiro país a subtrair-se -na sequência de uma guerra revolucionária- ao domínio de uma potência europeia.
domingo, 24 de maio de 2015
FUTURO GIGANTE DOS MARES


FOTOGRAFIAS COM HISTÓRIA (39)


O ALENTEJO É BELO
NOVO LIVRO DO PADRE MÁRIO DE OLIVEIRA

Acaba de sair do prelo e colocado à venda um novo livro do padre Mário de Oliveira. Obra intitulada «Fátima $. A.», que, ainda antes de ter sido lida, já tem -como é habitual- gente a insurgir-se encarniçadamente contra o ex-pároco da Lixa. Só porque sim ! Homem que nunca acreditou nas aparições de Fátima, que ele considera serem (depois de ter feito exaustivos estudos sobre o assunto) uma das maiores mistificações do século XX, o padre Mário põe uma vez mais o dedo na ferida. Já tive a oportunidade de ler vários livros do padre Mário de Oliveira e, sobre eles e sobre o seu autor já tenho (há muito tempo) ideia formada. E é, baseado nessa experiência, que posso afiançar que esta figura polémica está longe de ser um lunático ou de ser um aventureiro, ávido de protagonismo. E que os seus livros são, todos eles, muitíssimos interessantes, mesmo se se discordar das opiniões de quem os escreveu. Tem é que haver a coragem de os ler e tentar compreendê-los (o que é muito fácil), antes de se lançarem ataques cegos, virulentos, e muito pouco cristãos sobre o seu autor. Estou intimamente convencido de que o supracitado padre Mário é um verdadeiro crente, um autêntico cristão, que tem a coragem de dizer o que pensa sobre assuntos da Igreja que o preocupam, assim como preocupam muitos milhares de outros cristãos. É por todas essas razões que eu irei ler «Fátima $. A.» (como li «Fátima Nunca Mais», «E Deus Disse : Do que Eu Gosto é de Política, Não de Religião», etc.) e que eu convido todas as pessoas de bom senso e independentemente das suas crenças a ler este livro.
APRAZÍVEL FLOR DA ESTEVA

LULAS, PARA QUE VOS QUERO


O URSO DE ODIVELAS

CUIDADO COM OS BANQUEIROS !

Que o digam e confirmem os lesados do BES. Aquelas pessoas excessivamente confiantes, que trocaram as economias de toda uma vida por papelada sem valor...
sábado, 23 de maio de 2015
BELDADE


PAPA-LÉGUAS


FEIRA DO LIVRO
sexta-feira, 22 de maio de 2015
A ESSÊNCIA DOS NOSSOS POETAS

Quando o Amor Morrer Dentro de Ti
Quando o amor morrer dentro de ti,
Caminha para o alto onde haja espaço,
E com o silêncio outrora pressentido
Molda em duas colunas os teus braços.
Relembra a confusão dos pensamentos,
E neles ateia o fogo adormecido
Que uma vez, sonho de amor, teu peito ferido
Espalhou generoso aos quatro ventos.
Aos que passarem dá-lhes o abrigo
E o nocturno calor que se debruça
Sobre as faces brilhantes de soluços.
E se ninguém vier, ergue o sudário
Que mil saudosas lágrimas velaram;
Desfralda na tua alma o inventário
Do templo onde a vida ora de bruços
A Deus e aos sonhos que gelaram.
Ruy Cinatti, poeta português, in “Obra Poética”
Ruy Cinatti nasceu em Londres (G.B.) em 1915. Formou-se em Antropologia pela Universidade de Oxford e em Agronomia pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. No domínio literário, foi co-fundador (em 1940) d'«Os Cadernos de Poesia e deixou-nos vários livros editados. Faleceu na capital portuguesa em 1986. Em 1992 Ruy Cinatti foi agraciado -a título póstumo- com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. O retrato do poeta que ilustra este 'post' é da autoria da pintora Maluda.
Caminha para o alto onde haja espaço,
E com o silêncio outrora pressentido
Molda em duas colunas os teus braços.
Relembra a confusão dos pensamentos,
E neles ateia o fogo adormecido
Que uma vez, sonho de amor, teu peito ferido
Espalhou generoso aos quatro ventos.
Aos que passarem dá-lhes o abrigo
E o nocturno calor que se debruça
Sobre as faces brilhantes de soluços.
E se ninguém vier, ergue o sudário
Que mil saudosas lágrimas velaram;
Desfralda na tua alma o inventário
Do templo onde a vida ora de bruços
A Deus e aos sonhos que gelaram.
Ruy Cinatti, poeta português, in “Obra Poética”
Ruy Cinatti nasceu em Londres (G.B.) em 1915. Formou-se em Antropologia pela Universidade de Oxford e em Agronomia pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa. No domínio literário, foi co-fundador (em 1940) d'«Os Cadernos de Poesia e deixou-nos vários livros editados. Faleceu na capital portuguesa em 1986. Em 1992 Ruy Cinatti foi agraciado -a título póstumo- com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. O retrato do poeta que ilustra este 'post' é da autoria da pintora Maluda.
A CULTURA DOS QUADRADINHOS

«A PROMESSA DE UMA VIDA»


VOAR NOS ALPES


É HOJE INAUGURADO (EM LISBOA) O NOVO MUSEU DOS COCHES

COMO SALVAR PALMIRA ?

MURALHAS DE ÓBIDOS


A NOVA GUERRA FRIA

(Vaticínio de Anders Fogh Rasmussen, para os jornais desta semana).
Lembro que este senhor é um político ligado ao Venstre, partido da direita conservadora dinamarquesa, e autor do livro «Do Estado Social ao Estado Mínimo». Em 2002, Rasmussen foi um dos grande apoiantes da invasão do Iraque pelas tropas de George W. Bush, porque também foi um daqueles políticos que não teve dúvidas de que Saddam Hussein possuía armas de destruição maciça. Foi essa sua 'clarividência', que, com toda a certeza, o levou a ser nomeado líder máximo da NATO; cargo que ele exerceu até Setembro do ano passado. Ainda a propósito da nova 'Guerra Fria' de que fala, ela já é facto. E os mercadores de canhões agradecem. Li aqui há dias (confesso que já não sei onde) um texto de um cidadão francês, que dizia, mais ou menos, isto : «A nossa pertença à NATO arrasta-nos, em prejuízo dos nossos interesses, para as guerras ilegítimas e ilegais desejadas por Washington». Palavras para meditar.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
QUEM NÃO GOSTA DE CONGRO... COME SAFIO
BALEEIROS


SÓRDIDAS «CANTIGAS DE AMOR»

O ESTIGMA DA DERROTA...

PUBLICIDADE CURIOSA
quarta-feira, 20 de maio de 2015
CONQUISTAR A LUA...
A GUERRA DOS FUNCIONÁRIOS

SOB A LUZ DUM CANDEEIRO...
terça-feira, 19 de maio de 2015
O BENFICA É (COM TODO O MÉRITO) BI-CAMPEÃO


A DERROTA DE UMA ARMADA PRETENSAMENSE INVENCÍVEL

sábado, 16 de maio de 2015
O DVD DE «OS VERDES ANOS» JÁ ESTÁ NAS BANCAS

Subscrever:
Mensagens (Atom)